Fraude em passagens custou US$ 1,4 bi nas Américas, diz Iata; metade é do Brasil
O vice-presidente regional para as Américas da associação, Peter Cerdá, estimou que deste total, pelo menos 50% devem ser no Brasil. "O porcentual pode ser maior", disse, destacando o tamanho do país e características do mercado local.
Os números sobre fraude começaram a ser coletados no ano passado pela Iata, mas como nem todos os mercados apresentaram atualizações em 2018 ainda não é possível fazer uma base de comparação com 2019.
O estudo da Iata apontou que de todas as fraudes envolvidas com cartão de crédito, 46% dos fraudadores usam o meio de pagamento para comprar passagens aéreas. Enquanto isso, por exemplo, 16% usa o cartão - clonado ou roubado, por exemplo - para fazer transferências e 5% para comprar roupas.
Conforme o levantamento da Iata, o setor de transporte aéreo perde cerca de 1% da sua receita por causa de fraudes. Além disso, 4,4% das reservas de passagens são canceladas ou rejeitadas diante de suspeitas de fraude, assim como 7,4% das reservas precisam passar por revisão manual para determinar a autenticidade dos compradores e transações.
"A compra fraudulenta de passagens se tornou um problema na região. A Iata está trabalhando ativamente com as companhias aéreas e as instituições financeiras para evitar tais práticas", apontou Cerdá.
*O jornalista viaja a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo
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