INCC-M sobe 0,14% em dezembro após 0,15% alta de novembro, diz FGV
O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços passou de alta de 0,32% em novembro para uma leve deflação de 0,01% agora. Três dos quatro subgrupos mostraram redução nas taxas, com destaque para materiais para estrutura (0,31% para -0,27%).
Também tiveram desaceleração materiais para instalação (0,46% para 0,39%) e materiais para acabamento (0,38% para 0,11%). Em contrapartida, equipamentos para transporte de pessoas aceleraram, abandonando a deflação de 0,03% do mês anterior e registrando variação nula (0,0%) em dezembro.
Já o grupo mão de obra subiu 0,26%, após ficar estável em 0,0% na divulgação anterior.
Influências individuais
Em dezembro, todas as maiores influências que puxaram o INCC-M para cima foram relacionadas à mão de obra: ajudante especializado (0,0% para 0,31%), servente (0,0% para 0,24%), carpinteiro de fôrma, esquadria e telhado (0,0% para 0,28%), pedreiro (0,0% para 0,26%) e eletricista (0,0% para 0,31%).
Em contrapartida, puxaram o indicador para baixo os vergalhões e arames de aço ao carbono (0,89% para -0,85%), cimento portland comum (0,03% para -0,81%), argamassa (-0,36% para -0,47%), massa de concreto (0,23% para -0,25%) e ferragens para esquadrias (0,37% para -0,20%).
Capitais
Das sete capitais pesquisadas pela FGV, apenas duas mostraram aceleração no INCC-M de dezembro: Brasília (0,04% para 0,05%) e Belo Horizonte (0,09% para 1,30%). Em contrapartida, tiveram desaceleração nas taxas Salvador (0,14% para 0,03%), Rio de Janeiro (0,23% para -0,03%) e São Paulo (0,22% para -0,03%).
No mês, o indicador ficou estável em Porto Alegre (0,0%). Em Recife, o INCC-M repetiu a variação de 0,04% observada em dezembro.
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