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Devido ao coronavírus, IMC, dona de KFC, Pizza Hut e Viena, reduz 30% da folha

Frente do restaurante Viena Express, em Curitiba - Divulgação
Frente do restaurante Viena Express, em Curitiba Imagem: Divulgação

Fernanda Guimarães

São Paulo

26/03/2020 15h07

A IMC, dona das redes KFC, Pizza Hut, Viena e Frango Assado no Brasil, demitiu 30% de seus empregados nos últimos dias como forma de reduzir custos e preservar caixa. Para aqueles que não foram dispensados, a companhia afirmou que alguns terão férias antecipadas e outros terão os contratos suspensos.

Nas últimas semanas, as empresas de capital aberto no Brasil estão enviando comunicados ao mercado sobre os efeitos da pandemia do novo coronavírus em seus negócios e quais medidas que estão sendo adotadas. A IMC é a primeira, até aqui, a anunciar demissões em decorrência da crise.

"Dentro do pacote de demissão, mantivemos planos de saúde por pelo menos três meses e estamos comprometidos em priorizar a recontratação de funcionários demitidos, assim que a situação estiver mais normalizada", de acordo com o documento. Apesar de reduzir drasticamente sua folha de pagamento, a IMC disse que estuda ações para a ajudar a comunidade, com a doação de alimentos de sua rede e ainda de sua cozinha central.

Outras medidas

A empresa disse ainda que está negociando os contratos de alugueis de todas as suas lojas, reduzindo as horas de funcionamento das lojas que ainda estão abertas e acelerando o fechamento de lojas: da bandeira Viena, 15 foram fechadas até aqui. Outra medida tomada, segundo comunicado da empresa ao mercado, é a suspensão de investimentos que não estavam em estágio avançado de implementação.

Por conta dos efeitos da covid-19, a IMC informou que postergará o guidance de abertura de lojas para 2020 para o período entre 2021 a 2026, o que inclui 15 novas lojas do Frango Assado, 200 Pizza Hut e 200 do KFC.

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