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Maricá, no Rio, usa royalty do pré-sal para financiar empregos na crise

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro - Dabldy/Getty Images
Sede da Petrobras no Rio de Janeiro Imagem: Dabldy/Getty Images

Fernanda Nunes

Rio

28/05/2020 14h02

Líder na arrecadação de royalties do petróleo, o município de Maricá, no Rio de Janeiro, está usando a poupança acumulada com a compensação financeira para sustentar empregos em micro e pequenas empresas neste período de crise. Um grupo de mais de 8,5 mil delas vai receber R$ 30 milhões no total para garantir o pagamento de um salário mínimo (R$ 1.045), por três meses, aos seus funcionários em isolamento social.

Como contrapartida, as empresas garantem que vão manter os empregos. A distribuição do dinheiro do royalty faz parte do Programa de Amparo ao Emprego (PAE), criado exclusivamente para a fase atual.

"Poupamos os recursos e otimizamos investimentos. Construímos uma política de geração de emprego e renda, apoiamos a economia local e fortalecemos os empregos em nossa cidade. Os dados mostram que Maricá está reagindo diferentemente nessa crise", destacou o prefeito, Fabiano Horta.

A 50 km da capital fluminense, Maricá é o município que mais se beneficia com o crescimento do pré-sal. O supercampo de Lula, principal produtor do País, está localizado no litoral da cidade.

A projeção de arrecadação de royalty pela prefeitura neste ano é de R$ 563 mil, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).