SP e Rio tiveram perdas maiores na Região Sudeste
Economistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast avaliaram que, assim como há diferenças entre os Estados quanto aos impactos da pandemia, a recuperação também tende a ser desigual. "Estados do Norte e Nordeste são mais pobres, têm maior vulnerabilidade. Por isso, também acabam sofrendo mais", avalia Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). "A questão fiscal acaba diminuindo a margem que os Estados têm para atuar. Alguns não possuem margem para combater a covid-19 ou para adotar políticas mais robustas."
Para Nogami, a recuperação econômica ocorrerá em um processo "extremamente lento". "Não podemos esquecer que, antes da pandemia, a condição estrutural da economia já estava fragilizada. A pandemia criou problemas sérios em matéria de emprego e de fechamento de empregos. A recuperação vai demorar", alerta.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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