22 agentes estão credenciados para usar fundo de aval turbinado, diz BNDES
O cerne do Peac é a flexibilização das regras e o aumento do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), fundo de aval gerenciado pelo BNDES.
Como antecipado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em meados de abril, o FGI receberá um aporte de R$ 20 bilhões do Tesouro Nacional até o fim do ano. A primeira parcela de R$ 5 bilhões veio no início de maio, após a edição de uma Medida Provisória (MP). Novas parcelas, para chegar ao total de R$ 20 bilhões, virão conforme for crescendo a demanda pelas garantias.
Pelas regras de alavancagem do FGI, os R$ 20 bilhões têm potencial de garantir R$ 100 bilhões em empréstimos de todos os bancos.
Em nota, o BNDES informou que já se credenciaram para oferecer empréstimos com aval do FGI, já nas novas regras, os seguintes agentes financeiros: a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), a Agência de Fomento do Estado de São Paulo (Desenvolve SP), a Agência de Fomento do Paraná (Fomento Paraná), o Banco ABC Brasil, o Banco CNH Industrial Capital, o Banco GMAC, o Banco John Deere, o Bocom BBM, o Bradesco, o BTG Pactual, o Daycoval, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), o Banco Industrial do Brasil, o Banco Moneo, o Banco Safra, o Itaú Unibanco, o Santander, o Sofisa, a Caruana Financeira e o Omni Banco.
Segundo o BNDES, novas habilitações de agentes financeiros serão aceitas a qualquer tempo durante a vigência do programa, que vai até 31 de dezembro de 2020. "No entanto, é provável que a maioria das habilitações ocorra em julho e agosto", diz a nota divulgada pelo banco de fomento.
Pelas regras do Peac, o FGI poderá conceder avais a empréstimos no valor de R$ 5 mil a R$ 10 milhões por empresa, por agente financeiro. Esses financiamentos devem ser concedidos até 31 de dezembro.
Podem recorrer ao fundo de aval empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões. Também só podem usar a garantia do Peac os empréstimos que tenham carência de, no mínimo, seis e, no máximo, 12 meses, um prazo total para pagamento de 12 e 60 meses.
Já os juros serão negociados entre a empresa tomadora e o agente financeiro, mas a taxa média praticada por cada agente financeiro em sua carteira de crédito garantida não poderá exceder 1,2% ao mês, sob pena de redução da cobertura do programa.
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