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Biden diz que apoia valor de US$ 2.000 para pagamentos diretos do pacote fiscal

Matheus Andrade

São Paulo

28/12/2020 17h53

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda, 28, que apoia um aumento de US$ 600 para US$ 2.000 no valor dos pagamentos individuais a cidadãos americanos previstos no novo pacote fiscal, assinado pelo atual presidente, Donald Trump, neste domingo, 27. A presidente da Câmara do Representantes, Nancy Pelosi, deve colocar ainda hoje em votação na Casa um projeto nesse sentido.

Em pronunciamento sobre segurança, Biden também disse que sua equipe de transição não está recebendo todas as informações de que necessita para realizar seu trabalho na área, em especial do Departamento de Defesa da administração de Trump. Ele indicou que o país deve inovar na defesa quanto a novas ameaças, citando em especial a cibersegurança. "O mundo está constantemente evoluindo e nossos adversários estão se adaptando", afirmou. O recente ataque sofrido pela administração federal foi descrito como um "grande risco" à segurança nacional.

Sobre as relações com a China e a Rússia, o presidente eleito afirmou que irá buscar "prosperidade". No caso chinês, reforçou a defesa dos direitos humanos, mas relembrou que o país deve ser aliado na questão das mudanças climáticas. "As ameaças não podem ser resolvidas pelos EUA sozinhos", indicou. Segundo Biden, a pandemia de covid-19 foi uma lembrança de que o país depende de outras nações.

Biden chamou de "desastre sistematicamente criado" a situação desenvolvida na fronteira com o México pela administração de Trump, por conta das políticas de imigração. O presidente eleito indicou que irá mudar a abordagem quanto ao tema.