Sondagem da CNI aponta queda na atividade e no emprego na indústria da construção
De acordo com o levantamento, o índice de evolução do nível de atividade ficou em 45,9 pontos em janeiro. Pela metodologia da pesquisa, os índices variam de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha divisória entre aquecimento e redução da atividade no setor. Em relação a dezembro de 2020, o indicador apresentou queda de 0,4 ponto e é o primeiro resultado negativo desde julho do ano passado. Em relação a janeiro de 2020, a queda é de 1,6 ponto.
"Apesar da queda, os dados não mostram um cenário de reversão da recuperação ocorrida no fim do ano passado, esse desempenho é usual para o mês. Percebemos uma desaceleração, mas não prevemos o agravamento, pois as expectativas futuras dos empresários da construção ainda são positivas. Dado o cenário de incerteza, é importante acompanhar os próximos meses", diz gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Empregados
O indicador que mede a evolução do número de empregados ficou em 40,6 pontos em janeiro, uma queda de 0,8 ponto em relação a dezembro de 2020 e de 1,2 ponto ante janeiro do ano passado.
UCO
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria da construção também apresentou recuo de um ponto porcentual, de 62% em dezembro de 2020 para 61% em janeiro.
Atividade efetiva
O índice de nível de atividade efetivo em relação ao usual também reforça a percepção de menor atividade do setor.
De acordo com a Sondagem, esse indicador ficou em 40,6 pontos, queda de 0,5 ponto em relação a dezembro de 2020 e de 0,9 ponto na comparação com janeiro do ano passado.
Expectativas
Apesar do recuo na atividade, em fevereiro, o índice de confiança do empresário da indústria da construção (ICEIConstrução) subiu 0,8 ponto em relação a janeiro, para 57,7 pontos, permanecendo acima da linha divisória de 50 pontos, o que revela que os empresários do setor seguem confiantes. Em relação a fevereiro de 2020, no entanto, o ICEI apresenta um recuo de 5,2 pontos.
O indicador que mede as expectativas em relação ao futuro teve alta de 1,2 ponto, para 61,8 pontos, o que mostra otimismo do empresário. Já a avaliação em relação às condições atuais praticamente se manteve estável, variando 0,2 ponto, de 49,4 pontos para 49,6 pontos.
O índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas, que tinha registrado a maior alta em janeiro, agora em fevereiro aponta a maior queda entre os índices: recuo de 1,7 ponto, para 55,3 pontos. O índice de expectativa do nível de atividade caiu 1,0 ponto, para 56,1 pontos. Já os indicadores que medem expectativa de novos empreendimentos e serviços e o de número de empregados tiveram pequenas quedas, de 0,6 ponto e 0,3 ponto, respectivamente.
Com relação à intenção de investir da indústria da construção, a pesquisa mostra um recuo no indicador de 2,3 pontos em fevereiro, para 41,7 pontos, o que representa uma queda de 2,7 pontos em relação ao registrado em fevereiro de 2020.
A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre os dias 1º e 11 de fevereiro, com 442 empresas, sendo 153 pequeno porte, 192 médio porte e 97 de grande porte.
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