Monitor do PIB aponta alta de 1,4% em fevereiro ante janeiro, revela FGV
"O crescimento de 1,4% da economia em fevereiro, em relação a janeiro, mostra continuidade na recuperação da economia. Embora expressiva essa taxa não é motivo de euforia já que são taxas comparadas a meses sob forte impacto da recessão da pandemia", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.
Considera acrescenta ainda que a alta de 1,6% em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior foi obtida "sobre um fevereiro de 2020 já bastante desacelerado (crescimento zero frente a 2019 e de 0,3% em janeiro de 2020 com relação a 2019)".
Sob a ótica da oferta, a agropecuária cresceu 1,9% na passagem de janeiro para fevereiro, enquanto os serviços avançaram 1,7%. Já a indústria teve recuo de 0,4%.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias avançou 0,4%, e o consumo do governo subiu 0,5%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) caiu 1,2%. As exportações recuaram 1,4%, e as importações cresceram 3,0%.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Na comparação com fevereiro de 2020, o PIB da agropecuária aumentou 1,0% em fevereiro de 2021, enquanto os serviços avançaram 1,4%. Já a indústria teve queda de 0,2%.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias encolheu 3,5%, e o consumo do governo ficou estável (0,0%). A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) avançou 11,1%. As exportações recuaram 5,2%, e as importações cresceram 7,5%.
Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 1,367 trilhão no primeiro bimestre de 2021, em valores correntes.
A taxa de investimento da economia foi de 17,1% em fevereiro.
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