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Leilão da Cedae é um marco na história do Rio, avalia governador

Cláudio Castro destacou que serão criados 26 mil novos empregos e investidos R$ 30 bilhões nos próximos 35 anos, melhorando a qualidade dos serviços para a população - Governo do Estado do Rio de Janeiro
Cláudio Castro destacou que serão criados 26 mil novos empregos e investidos R$ 30 bilhões nos próximos 35 anos, melhorando a qualidade dos serviços para a população Imagem: Governo do Estado do Rio de Janeiro

Denise Luna e Luisa Laval

Rio e São Paulo

30/04/2021 16h50

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse nesta sexta-feira, 30, após o leilão de parte dos serviços da Cedae, companhia estadual de água e esgoto, que as concessões vendidas hoje são um marco para a história do estado.

"O leilão da Cedae é a prova de que estamos fazendo o dever de casa", disse o governador, dirigindo-se ao presidente Jair Bolsonaro e o ministro de Economia, Paulo Guedes, entre outras autoridades presentes no certame na B3.

Castro destacou que serão criados 26 mil novos empregos e investidos R$ 30 bilhões nos próximos 35 anos, melhorando a qualidade dos serviços para a população. Segundo ele, 12 milhões serão beneficiadas com a privatização dos serviços.

O leilão levantou R$ 22,689 bilhões, com a Aegea como vencedora dos blocos 1 (Zona Sul e mais 18 municípios) e 4 (Centro e Zona Norte mais 8 municípios), por R$ 8,2 bilhões e 7,203 bilhões, respectivamente, enquanto a Iguá Saneamento levou o Bloco 2 (Barra da Tijuca, Jacarepaguá e mais dois municípios), por R$ 7,286 bilhões. O bloco 3 não teve interessados.

Na avaliação da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a participação de grandes grupos no leilão mostra a disposição de se investir no setor, especialmente depois da aprovação do marco legal do saneamento. Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, a concessão da Cedae servirá de exemplo e modelo para outros estados.

"O projeto estruturado pelo BNDES é completamente aderente ao marco legal do saneamento básico e reforça o papel da regionalização prevista na nova lei. Somente com a participação da iniciativa privada que conseguiremos ampliar o acesso da população às redes de saneamento no país", afirma