Bolsonaro diz sentir 'dor no coração' com privatizações, mas defende vendas
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confessou que sente "dor no coração" ao realizar privatizações, mas justificou a medida pelo que chamou de presença de "socialistas" em empresas estatais.
"Nós temos que acabar com o que para eles, da esquerda, sempre foi ninho de rato. São os parasitas, bernes e carrapatos", disse a apoiadores ontem, na chegada ao Palácio da Alvorada.
Entre as empresas, Bolsonaro destacou a privatização da Eletrobras, cuja proposta de capitalização foi aprovada pelo Congresso em junho.
Segundo o presidente, o processo é um passo em direção ao "livre mercado". Bolsonaro destacou experiências de controle estatal em outros países, como a Argentina, que proibiu a exportação de carne, como exemplos negativos de interferência.
"Não é dessa forma que resolve as questões macroeconômicas. São experiências que tivemos no passado com os mais variados planos econômicos, que não deram certo. Tem que ser o livre mercado", disse.
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