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Bolsonaro diz que vai 'seguir a lei' que permite reajuste de 33% a professores

Presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que vai "seguir a lei" que permite um reajuste salarial de 33% a professores de todo o país - Adriano Machado/Reuters
Presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que vai "seguir a lei" que permite um reajuste salarial de 33% a professores de todo o país Imagem: Adriano Machado/Reuters

Eduardo Gayer

Brasília

27/01/2022 08h57Atualizada em 27/01/2022 11h57

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira, 26, que vai "seguir a lei" que pode acarretar em um reajuste salarial de 33% a professores de todo o País pagos por Estados e municípios.

Pela Lei do Magistério, o reajuste de professores é atrelado ao chamado valor por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), definido pelo Ministério da Educação. Pela variação da inflação nos últimos dois anos, o reajuste do valor por aluno deve ser de 33% em 2022.

"Vou seguir a lei. Governadores não querem 33%. Eu vou dar o máximo que a lei permite, que é próximo disso", afirmou Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Governadores e prefeitos pressionam o governo federal a tentar modificar a lei e o cálculo do reajuste, como forma de evitar o reajuste dos professores e minimizar o impacto nos cofres de Estados e municípios.

Fundo eleitoral

O presidente disse ainda aos simpatizantes que não vetou os R$ 4,9 bilhões destinados ao fundão eleitoral no Orçamento de 2022, já sancionado, para evitar um aumento ainda maior da verba. "O meu veto agora iria repetir um aumento maior do fundão", defendeu-se Bolsonaro. Pressionado por parlamentares, o governo chegou a cogitar um fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões.