Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Índice de consumo nos lares brasileiros cresce 2,59% no 1º tri, aponta Abras

Apesar do cenário econômico ainda ser desafiador, os índices melhoraram um pouco no período estudado. - iStock
Apesar do cenário econômico ainda ser desafiador, os índices melhoraram um pouco no período estudado. Imagem: iStock

São Paulo

12/05/2022 16h50

O Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) manteve a tendência de crescimento e encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,59% em relação aos últimos três meses de 2021. A maior variação do consumo do trimestre foi registrada em março, com alta de 6,58% na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2021, a alta é de 2,41%. A projeção de crescimento do setor para 2022 é de 2,8%.

Todos os indicadores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram monitorados pelo departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

"O primeiro trimestre foi marcado pela busca de lojas que operam com preços menores e pela compra de abastecimento concentrada nas semanas próximas do recebimento do salário. Por ora, a troca de marca, a substituição de produtos, a busca por embalagens de melhor custo-benefício e por marcas próprias se mantêm acentuadas para compor a cesta de abastecimento", explica o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan.

Cesta Abrasmercado

A cesta Abrasmercado composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza acumula alta no primeiro trimestre deste ano.

O aumento, segundo a instituição, se deve à pressão inflacionária puxada pelo repasse dos custos de produção na cadeia de alimentos. Especialmente pelo aumento do preço do óleo diesel, que impacta o frete na logística dos produtos.

Em março, a cesta registrou alta de 2,40% e passou de R$ 719,06, em fevereiro, para R$ 736,34 em março. Em 12 meses, a alta foi de 15,45%.