'Brasil vai se tornar a Arábia Saudita dos alimentos', diz ministro Ciro Nogueira
Durante o discurso, o chefe da Casa Civil disse que os investimentos em infraestrutura no País ficaram comprometidos diante da atual crise econômica, que exigiu maiores recursos em auxílios sociais.
Apesar das externalidades, Nogueira reforçou que o "navio chegou a um porto seguro", em referência ao Brasil. "Tenho certeza que esse País não vai retroceder, vamos continuar avançando com reformas, investimentos, com discussões de como tornar o agronegócio mais eficiente", concluiu.
RenovaBio
O ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que o decreto feito pelo governo federal na última semana de flexibilização da comprovação das metas de Cbios, dentro do RenovaBio, política nacional de biocombustíveis, é "propícia" para o momento. "A readequação do Renovabio é propícia para o momento", disse Montes durante a abertura do GAF 2022.
Montes destacou que o programa será mantido pelo governo. "O RenovaBio é um dos maiores programas de sustentabilidade que o mundo conhece. Com certeza, governo vai manter Renovabio. Essa é uma das grandes esperanças que o Brasil tem".
Montes também citou o Plano Safra 2022/23, recém-lançado pelo governo, com foco na agricultura familiar e no financiamento para produtores de médio porte. "O Plano Safra 2022/23 é o maior plano safra da história do País, com R$ 341 bilhões", destacou Montes. Ele também saudou o ministério do Meio Ambiente, que tem trabalhado na construção de políticas públicas para valorizar o produtor rural e entrega recorde de títulos de terra pelo governo Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro está presente na abertura do evento, acompanhado de vários ministros e autoridades. Também participa o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Bolsonaro negou no evento a possibilidade de promover troca de chefia no Ministério das Relações Exteriores, hoje sob comando de Carlos França. O chefe do Executivo afirmou que não há motivos para trocar nenhum ministro no atual momento.
"Não tem nenhum motivo para trocar nenhum ministro no momento. E se tivesse jamais chegaria ao conhecimento da mídia, exceto no dia da publicação", disse Bolsonaro. Como repercutido na imprensa, a possibilidade de demitir França começou a ser aventada diante da crise provocada pela falta de apoio do Brasil a países árabes.
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