Com queda da energia, inflação cairá de 9% para 5% ou 4%, diz presidente do BC
No evento, Campos Neto ressaltou que os preços das commodities começam desacelerar. Ele também ponderou que "está dado" que a economia dos Estados Unidos irá desacelerar e que isso não é questionado pelo mercado. "Devemos nos preocupar se desaceleração dos EUA vier com inflação ainda alta", completou.
O presidente da autoridade monetária acrescentou que muitos países ainda não estão com a política monetária em "território restritivo", o que é necessário para controlar a inflação, e que o Brasil começou a subir juros mais rápido. "Os mercados dizem que maior parte do trabalho no Brasil está feito", afirmou. "As condições financeiras ficaram apertadas muito rápido. Temos que fazer nosso trabalho, condições financeiras são muito voláteis."
Campos Neto ainda disse que bancos centrais ao redor do mundo falharam em ver que os preços de energia já estavam subindo antes mesmo da crise na Ucrânia. Ele afirmou que isso ocorreu porque, com a pandemia, houve um aumento no consumo de bens em detrimento do consumo de serviços. "A inflação de energia no Brasil está caindo devido a medidas recentes do governo", completou.
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