ANP: Na 14ª semana de queda, preço médio gasolina nas bombas cai 1,43%
Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina já recuou 34,9% nos postos. A trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias, que são aos poucos repassadas às bombas pelos varejistas. Como a Petrobras não reduziu a gasolina nas últimas semanas, o ritmo de queda dos preços nas bombas tem diminuído.
Antes do movimento baixista dos últimos três meses, porém, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições, facilitados pelo recuo da cotação internacional do petróleo, ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.
Diesel
Esta semana, informou a ANP, o preço médio do diesel S10 nos postos brasileiros voltou a cair de forma significativa, para R$ 6,73 ante os R$ 6,82 registrados na semana anterior, um recuo de 1,3%. Essa retração na ponta ainda está relacionada à redução de 5,7%, ou R$ 0,30 por litro, no preço praticado pela Petrobras em suas refinarias, em 20 de setembro.
Desde a semana em que foi imposto o teto de 17% no ICMS, em 24 de junho, o diesel S10 foi reajustado para baixo nas refinarias da Petrobras em três ocasiões. Nos postos, assim como a gasolina, esse combustível também caiu por 14 semanas seguidas e, agora, acumula queda de 12,3% no preço médio do litro, que variou de R$ 7,68 no início do ciclo para os atuais R$ 6,73.
Gás de cozinha
Já o botijão de 13 quilos de gás de cozinha (GLP), produto consumido amplamente pela população, foi vendido a R$ 112,13 esta semana, redução de 0,9% ante o preço de duas semanas atrás, o último divulgado, de R$ 113,25.
O preço do botijão vinha em alta no varejo há três semanas, mas caiu como consequência das duas reduções realizadas pela Petrobras nas refinarias, em 13 e 22 de setembro.
A ANP não vinha divulgando o preço médio do botijão sob a alegação de que o contrato com a empresa terceirizada responsável pelo levantamento fora encerrado. O novo contrato, informou a agência, entrou em vigor no último dia 26.
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