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G20 espera que situação econômica siga difícil em 2022 e possivelmente em 2023

Líderes que participaram do encontro do G20 jogaram moedas na Fontana di Trevi, em Roma. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não participou do evento. Foto de arquivo. - REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Líderes que participaram do encontro do G20 jogaram moedas na Fontana di Trevi, em Roma. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não participou do evento. Foto de arquivo. Imagem: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Ilana Cardial

13/10/2022 16h27

O G20 espera que a situação econômica ao redor do globo continue difícil neste ano e "possivelmente" no próximo, disse nesta quinta-feira, 13, a ministra das Finanças da Indonésia, país que preside as reuniões de 2022, Sri Mulyani Indrawati.

"Não podemos desprezar o risco crescente de recessão econômica", afirmou Sri Mulyani em discurso à imprensa nesta tarde. Em sua fala, a economista destacou que, sob a presidência da Indonésia, a reunião de ministros das finanças e banqueiros centrais do G20 deu "alguma esperança" de que resultados concretos podem ser construídos.

Sri Mulyani notou que o cenário é de alta inflação e crescimento fraco, além de riscos impostos pela guerra na Ucrânia e crise climática. Ela reiterou o compromisso do grupo em relação à sustentabilidade financeira e investimento em infraestrutura.

Já o presidente do Banco Central da Indonésia, Perry Warjiyo, disse que o G20 continua a debater sobre desenvolvimento dos mercados de criptoativos e a explorar ativos digitais que facilitem pagamentos entre fronteiras.

De acordo com o banqueiro central, o grupo segue comprometido em lidar com alta inflação ao redor do mundo e trabalha para calibrar ritmo do aperto monetário.