Miriam confirma ideia de governo ter estrutura de monitoramento de Infraestrutura
"Tem a ver um pouco com o 'personograma' também, se vale a pena deixar no Planalto ou se eventualmente, em função do perfil do ministro, possa ser assumido pelo ministro que assumir", afirmou Miriam a jornalistas após participação no 95º Encontro Nacional da Indústria da Construção, promovido pela CBIC. "Ainda está em discussão onde vai ficar, ainda não fechamos. Acho que, na verdade, esse governo vai ter alguns importantes centros de articulação e monitoramento de políticas importantes, da fome, a política de infraestrutura, e a transição ecológica. Todos os três casos se distribuem ações em vários ministérios, então se precisa ter um monitoramento forte para garantir que se alcancem os resultados. Então a gente precisa definir melhor se fica tudo num lugar só, ou não, ainda não está definido", afirmou Miriam ao ser questionada sobre onde seriam alocados o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e o PAC no novo governo.
Para exemplificar a importância do "personograma", Miriam lembrou de sua experiência como coordenadora do PAC nas gestões petistas, de quando levou o programa da Presidência para o Ministério do Planejamento, no momento em que assumiu a posta. "Depende do que o presidente for fazer com as pessoas. Por exemplo, o PAC sempre foi monitorado na presidência, eu tomava conta disso, quando eu fui para o Planejamento, levei junto", disse a ex-ministra. "Como a gente não sabe os ministros, estamos aí ainda elaborando", concluiu.
Como mostrou o Broadcast Político, tem ganhado força no governo eleito a ideia de se criar uma supersecretaria para monitorar e coordenar os projetos na área de infraestrutura, sejam de concessões para iniciativa privada ou de obras públicas - na linha do que foi dito por Miriam nesta quarta. A ex-ministra é cotada para assumir esse órgão, se for confirmado. Já a principal aposta para assumir o Ministério da Infraestrutura no governo Lula 3 é o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), relator da PEC da Transição no Senado. A confirmação de seu nome, no entanto, ainda depende de alguns fatores, como o alinhamento com a bancada do PSD, já que, se virar ministro, estará preenchendo uma das cotas da sigla no novo governo.
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