Lucro de grandes bancos dos EUA cresce 17,4% em cenário turbulento
O lucro líquido combinado de JPMorgan Chase, Bank of America, Wells Fargo, Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley alcançou US$ 36,5 bilhões no primeiro trimestre, montante 17,4% superior ao registrado em igual intervalo de 2022. Com exceção dos dois últimos, todos ampliaram os seus ganhos no período.
Em apenas um trimestre, os grandes nomes de Wall Street lucraram mais do que o empréstimo de US$ 30 bilhões que um grupo de 11 bancos americanos fez ao First Republic Bank, baseado em São Francisco, para socorrê-lo diante de questionamentos sobre a sua saúde financeira após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.
Apesar de criticados por gurus do mercado como o ex-secretário do Tesouro dos EUA Larry Summers e o megainvestidor Bill Ackman, banqueiros recorreram a autoelogios pelo resgate ao destrinchar os resultados a investidores.
"Alguém que viveu os dias mais sombrios de 2009, quando o Morgan Stanley era visto como parte do problema, é realmente gratificante estar aqui 14 anos depois, como parte da solução", disse o presidente do Morgan Stanley, James Gorman, em teleconferência com analistas e investidores, na quarta-feira passada.
Para o executivo, os problemas atuais no setor bancário dos EUA não são comparáveis com aqueles que originaram a turbulência financeira internacional de 2009. Ele reforçou ainda o coro de que não há uma "crise" no segmento, mas alertou para riscos de novas "crises" em alguns bancos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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