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Confiança da Construção sobe 1,0 ponto em abril, a 95,4 pontos, afirma FGV

São Paulo

26/04/2023 08h29

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,0 ponto em abril, chegando a 95,4 pontos, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas. Em médias móveis trimestrais, o ICST avançou 0,6 ponto.

"A confiança das empresas da construção avançou influenciada tanto pela percepção em relação à situação corrente, quanto pelas expectativas, mas ainda sem recuperar o patamar de outubro do ano passado", afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

Castelo destaca a melhora das expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias, com ênfase para o mercado imobiliário, que segundo ela tem mostrado grande resiliência e sustentado o aumento nas vendas de imóveis novos, a despeito da piora nas condições de crédito.

"No entanto, vale notar que houve aumento nas assinalações no quesito Demanda Insuficiente, indicando mudança na dinâmica recente. Ainda assim, em abril as empresas além de apontarem melhora expressiva da atividade corrente, sinalizaram confiança na demanda dos próximos meses", acrescentou.

Nas aberturas de abril, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 ponto, para 94,3 pontos, nível próximo ao observado em abril do ano passado (94,4 pontos). O indicador da situação atual dos negócios aumentou 0,5 ponto, para 92,7, e o indicador de volume de carteira de contratos avançou 0,7 ponto, para 95,9 pontos, após cinco quedas consecutivas.

O Índice de Expectativas (IE-CST) também teve alta, de 1,4 ponto, atingindo 96,7 pontos nesta leitura, o maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pontos), puxado pela melhora do indicador de tendência dos negócios, que avançou 3,0 pontos, para 95,3 pontos. Em contrapartida, o indicador de demanda prevista variou negativamente 0,2 ponto, para 98,1 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 1,9 ponto porcentual, para 79,8%, o maior desde agosto de 2014 (80,4%). Nas aberturas, o Nuci de Mão de Obra avançou 2,1 pp, para 81,0%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançou 2,3 pp, a 75,9%.