Senado dos EUA aprova proposta para bloquear perdão de dívidas estudantis sugerido por Biden
Os democratas Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, e Jon Tester, de Montana, juntaram-se aos republicanos na votação do projeto de lei, assim como a senadora independente Kyrsten Sinema, do Arizona, que faz caucus com os democratas. A resolução foi aprovada em uma votação amplamente partidária na Câmara dos Representantes controlada pelos republicanos na semana passada.
Os republicanos se opõem ao plano de cancelamento em massa de dívidas estudantis de Biden, que eliminaria até US$ 20.000 em dívidas federais de até 40 milhões de tomadores de empréstimo. O plano enfrentou contestações legais e foi suspenso enquanto a Suprema Corte delibera se é constitucional. A decisão é esperada para junho.
Os pagamentos de empréstimos estudantis estão suspensos desde março de 2020, quando o governo Trump os interrompeu nos primeiros dias da pandemia. Biden estendeu essa pausa várias vezes, mas funcionários do governo disseram que os pagamentos serão retomados 60 dias após a decisão da Suprema Corte sobre o plano de perdão da dívida ou até o fim de agosto - o que ocorrer primeiro.
O projeto de lei do teto da dívida que agora tramita no Congresso inclui uma disposição que codifica a retomada dos pagamentos de empréstimos estudantis em 30 de agosto. Os republicanos que apoiam o projeto de lei disseram que perdoar a dívida estudantil custaria aos contribuintes e seria injusto com os tomadores de empréstimos que já pagaram suas dívidas. O Congressional Budget Office (CBO) estima que esse plano de cancelamento de dívidas da Casa Branca custaria cerca de US$ 400 bilhões.
Os democratas disseram que o projeto de lei, se aprovado, prejudicaria os mutuários, muitos dos quais já solicitaram o perdão de suas dívidas. O governo Biden, em um comunicado ameaçando vetar o projeto de lei, disse que barrar o plano de perdão da dívida prejudicaria a economia. "Os americanos devem ter um pouco mais de espaço para respirar enquanto se recuperam das tensões econômicas associadas à pandemia da covid-19", disse a Casa Branca.
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