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Ministério da Agricultura confirma primeiro foco de influenza em ave de produção caseira no ES

20/06/2023 - Trabalhadores recolhem carcaças de aves mortas pela gripe aviária para evitar surto da doença - Estação Ecológica do Taim/ICMBio
20/06/2023 - Trabalhadores recolhem carcaças de aves mortas pela gripe aviária para evitar surto da doença Imagem: Estação Ecológica do Taim/ICMBio

Isadora Duarte

Em São Paulo

27/06/2023 18h04Atualizada em 27/06/2023 18h27

O Ministério da Agricultura confirmou nesta terça-feira (27) o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em produção de subsistência, ou seja de criação doméstica. O foco foi detectado no município de Serra, no Espírito Santo. Na produção caseira, havia pato, ganso, marreco e galinha, segundo a pasta, em nota.

"Esse é o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros", esclareceu o ministério.

De acordo com o ministério, as ações de vigilância sanitária em produções de aves domesticas próximas à região do caso estão sendo intensificadas, assim como medidas de contenção e erradicação do foco.

"A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pelo Mapa e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) para evitar a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional", afirmou a pasta.

O País acumula outros 50 casos de gripe aviária em aves silvestres, nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Há ainda outras sete investigações em andamento.

As notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).