Lucro da M. Dias Branco cresce 2.106% e atinge recorde de R$ 341,9 milhões no 4º tri de 2023
A fabricante de alimentos M. Dias Branco apresentou lucro líquido de R$ 341,9 milhões no quarto trimestre do ano passado. O resultado, recorde para o período, é 2.106% maior na comparação com igual período de 2022, quando a empresa reportou lucro líquido de R$ 15,5 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 442,4 milhões, valor recorde no trimestre, avanço de 264,7% frente aos R$ 121,3 milhões do quarto trimestre do ano anterior.
A margem Ebitda ficou em 16%, ante 4,4% de um ano antes, alta de 11,6 pontos porcentuais. A alavancagem da empresa (relação entre dívida líquida e Ebitda) ficou em 0,1 vez, ante 1,8 vez negativa reportada em igual período de 2022.
Já a receita líquida avançou 0,2% na mesma base comparativa, alcançando R$ 2,771 bilhões, ante R$ 2,765 bilhões do quarto trimestre de 2022. O aumento de 8,7% no volume comercializado compensou a queda de 7,8% no preço médio dos produtos na comparação anual do período. A empresa destacou a recuperação das vendas em volume de biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo no último trimestre do ano.
Entre as categorias, o maior incremento na receita líquida veio de biscoitos, de 5,4%. "Observamos um contexto de demanda crescente em termos de valor e de unidades vendidas no 4º trimestre de 2023", afirmou a M. Dias no comunicado para imprensa e investidores.
As Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, chamada pela companhia de "região de ataque", apresentaram recuo de 1% na receita líquida na mesma base comparativa, enquanto a "região de defesa", formada pelas Regiões Norte e Nordeste, obteve avanço de 1%.
Do montante total da receita líquida, R$ 44,3 milhões vieram da receita da empresa no exterior, o que inclui exportações e a operação no Uruguai, queda de 5,7% ante o quarto trimestre do ano anterior.
Sobre a alavancagem, a M. Dias afirmou que foi o quarto trimestre consecutivo de redução do indicador. Segundo a empresa, a redução deve-se à melhora sequencial dos resultados e à elevada geração de caixa.
Quanto ao avanço do Ebitda e à margem Ebitda, a companhia atribuiu o crescimento dos indicadores ao aumento dos volumes vendidos e ao controle de despesas. Já o lucro líquido 22 vezes maior deve-se, segundo a M. Dias, à expansão do Ebitda e à melhora do resultado financeiro.
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