Follow-on da Omega Geração já tem demanda e precificação será nesta quarta-feira
A oferta subsequente de ações da Omega Geração (SA:OMGE3) já atingiu a demanda para que a operação seja emplacada, com a expectativa de movimentar cerca de R$ 1 bilhão. As informações foram divulgadas na edição desta quarta-feira da Coluna do Broad, do Estadão, que destaca que os atuais acionistas estão entre os principais interessados.
O follow-on da companhia que possui a Tarpon (SA:TRPN3) como principal acionista, com 60,7% do capital, informa o Estadão, também atrai o interesse de estrangeiros, mas em um menor nível. A expectativa agora é que a demanda cresça, uma vez que a operação será encerrada nesta quarta-feira.
A coluna destaca que, somente em 2019, os papéis acumulam ganhos de 90%, com o avanço chegando a 10% somente no mês de setembro.
O objetivo é levantar até R$ 1,21 bilhão, que deverão ser utilizados para financiar aquisição de ativos operacionais.
A companhia de energia renovável informou, em comunicado na noite de terça-feira, que a oferta envolverá inicialmente lote de 27,69 milhões de ações, que poderá ser acrescido em até 35%.
A operação, aprovada pelo conselho de administração da empresa, será coordenada por Bank of America Merrill Lynch (líder), Credit Suisse, BTG Pactual (SA:BPAC11), XP e Santander Brasil (SA:SANB11). Ainda haverá esforços simultâneos de colocação das ações no exterior por BofA Securities, BTG Pactual US Capital, Credit Suisse Securities, XP Securities, e Santander Investment Securities.
A oferta será realizada exclusivamente para os acionistas, e, caso haja ações remanescentes, para investidores profissionais e investidores institucionais locais e estrangeiros.
A Omega Geração (SA:OMGE3) fechou o segundo trimestre com cerca de 1 gigawatt em capacidade instalada, incluindo ativos de geração eólica e solar e pequenas centrais hidrelétricas.
A oferta da Omega deverá ser precificada em 25 de setembro, segundo cronograma estimado pela companhia.
Desta forma, a empresa de energia renovável irá fazer o follow-on pouco mais de dois anos após estrear na bolsa brasileira, o que aconteceu em julho de 2017. Na época, o IPO da companhia movimentou R$ 844 milhões, com as ações precificadas a R$ 15,60.
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