CPFL Energia e CPFL Renováveis têm forte alta com aprovação de OPA
Na tarde desta quinta-feira, as ações da CPFL Energia (SA:CPFE3) e CPFL Renováveis (SA:CPRE3) operam com importante valorização depois que o conselho de administração da CPFL Energia, da chinesa State Grid, e a diretoria da CPFL Geração aprovaram a realização de uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações ordinárias da CPFL Energia Renováveis.
om isso, por volta das 14h15, os ganhos eram respectivamente de 2,46% a R$ 35,05 e de 5,23% a R$ 17,30.
A efetivação da OPA está condicionada ao seu registro pela CVM e sua autorização pela B3, e será destinada à aquisição de até 291.550 ações ordinárias de emissão da CPFL-R em circulação no mercado, que representam, nesta data, apenas 0,056% do capital social CPFL-R, informou a empresa.
A OPA será lançada ao preço de 16,85 reais por ação, corrigido pela Selic, e tem como objetivo conversão do registro de companhia aberta categoria 'A' da companhia para categoria 'B' e/ou saída do Novo Mercado na B3. Na véspera, o papel fechou a 16,44 reais.
O conselho também aprovou a deslistagem de ADSs na bolsa de Nova York, informou a companhia em fato relevante ao mercado na véspera.
A CPFL (SA:CPFE3) manterá o registro de suas ações ordinárias na bolsa paulista B3 e a empresa permanecerá sujeita às obrigações de divulgação aplicáveis nos termos da legislação e regulação brasileiras.
"A CPFL (SA:CPFE3) enviou uma notificação por escrito ao Citibank, na qualidade de depositário de suas ADSs, sobre a rescisão do Contrato de Depósito. A data esperada de rescisão do Contrato de Depósito é 27 de janeiro de 2020", disse a empresa.
A elétrica explicou que emitiu pela primeira vez ADSs e as listou em Nova York em setembro de 2004, "principalmente, para promover a negociação de suas ações ordinárias e aumentar a visibilidade da marca da companhia nos EUA".
No entanto, a CPFL (SA:CPFE3) entende que o racional econômico para manter a listagem em Nova York diminuiu, em parte porque houve aumentos no volume negociado de ações brasileiras na B3 por investidores estrangeiros, devido à internacionalização do mercado financeiro e de capitais brasileiro, além do estreitamento da distância entre os padrões de divulgação do Brasil e dos EUA com relação a reportes financeiros.
Além disso, a empresa ressaltou uma tendência decrescente nos últimos anos no volume de negociação das ADSs da Companhia da bolsa de Nova York.
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