Presidente diz que Bradesco não está considerando compras, após rumores sobre Santander
O presidente-executivo do Bradesco (BBDC4), Luiz Carlos Trabuco, disse nesta terça-feira (29) que o banco não está considerando nenhuma possibilidade de aquisição de ativos neste momento.
"O crescimento orgânico é foco principal de crescimento da organização neste momento", disse Trabuco, em teleconferência com analistas.
No começo deste ano, voltaram a circular rumores na imprensa brasileira sobre a venda do Santader no Brasil para o Bradesco. Há uma semana, o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, negou que estivesse vendendo sua unidade no Brasil.
Notícia de venda circulou na imprensa
Na noite do dia 9, a Veja.com, portal da revista Veja, tinha noticiado a compra do Santander Brasil pelo Bradesco, mas depois retirou a informação do ar, a pedido de ambos os bancos, poucos minutos após a publicação original.
De acordo com a matéria original, os funcionários do Santander haviam recebido um e-mail afirmando a negociação.
No dia seguinte, o Santander enviou um e-mail para seus funcionários desmentindo a suposta fusão com o Bradesco. No e-mail, a empresa afirmou que "esses rumores não têm nenhum fundamento e foram desmentidos imediata e categoricamente, tanto pelo Santander como pelo Bradesco".
"O próprio site, 22 minutos após publicar a notícia, a retirou do ar e publicou uma nota retratando-se e reconhecendo o erro, numa demonstração de maturidade do jornalismo que pratica", afirmou o Santander no e-mail a seus funcionários.
Em seu site, a revista divulgou o seguinte comunicado: "Por uma falha interna de procedimento, durante 22 minutos, de 17h59 às 18h21 desta quarta-feira, o site de VEJA deixou no ar uma manchete errada sobre o que seria o anúncio da fusão dos bancos Bradesco e Santander. A informação foi corrigida em seguida pela redação do site, que publicou também os desmentidos oficiais dos bancos em questão. Essa falsa informação, que reaparece de tempos em tempos na internet, é fruto de boatos infundados que circulam há seis meses dando como fonte mensagens atribuídas a funcionários de um dos bancos. VEJA se desculpa com seus leitores por ter mantido por 22 minutos no site uma notícia errada que trazia no seu próprio enunciado a chave da sua falsidade. O texto dizia, infantilmente, que a negociação da fusão fora "informada" pela instituição a funcionários. Como qualquer pessoa do meio financeiro sabe, uma operação desse tipo tem que ser, por lei, mantida em absoluto sigilo e comunicada antes de qualquer outra forma de divulgação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."
(Com Infomoney, Reuters e Valor)
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