Cade aprova fusão entre empresas aéreas Azul e Trip, com condições
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira, a fusão da Azul com a Trip Linhas Aéreas, com a exigência de que a Trip elimine, gradualmente, até o fim de 2014, o acordo de compartilhamento de voos (code share) com a concorrente TAM.
Também foi determinado que a Azul-Trip opere com eficiência mínima de 85% nos slots (horários de pouso e decolagem) no aeroporto de Santos Dumont (RJ).
O relator do caso no Cade, conselheiro Ricardo Ruiz, salientou que a união entre as duas companhias aéreas tem como resultado "uma empresa com mais capacidade de questionar as líderes", ou seja, Gol e TAM.
A fusão das duas empresas foi anunciada em maio de 2012, criando a terceira maior companhia no mercado de aviação doméstica. A liderança segue sendo disputada entre TAM e o grupo Gol (GOLL4), que tenta ver aprovada a compra da Webjet. A quarta posição fica com a Avianca.
A união das empresas, que possuem frotas de jatos Embraer (EMBR3) e turboélices da ATR, ocorre depois que a TAM assinou, em março de 2011, uma carta de intenções para comprar 31% de participação na Trip --acordo que não se concretizou.
A Trip, fundada em 1998, tem entre seus acionistas a companhia aérea norte-americana SkyWest (com 20% da aérea brasileira), e os grupos rodoviários Caprioli e Águia Branca.
(Com Reuters)
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