Santander Brasil lucra R$ 518,4 milhões no 1º trimestre, queda de 15%
O Santander Brasil (SANB11) anunciou nesta terça-feira (29) que teve lucro líquido de R$ 518,4 milhões no 1º trimestre, queda de 14,9% sobre o mesmo período do ano passado.
Já o lucro geral do grupo Santander subiu 8% no primeiro trimestre, para 1,3 bilhão de euros, ligeiramente abaixo do 1,36 bilhão de euros previsto em pesquisa da agência de notícias Reuters com analistas.
Nível de calotes diminui
O Santander Brasil encerrou o primeiro trimestre com índice de inadimplência de financiamentos vencidos há mais de 90 dias de 3,8%, recuando sobre os 5,8% do início de 2013, mas avançando sobre os 3,7% do final do ano passado.
As reservas para perdas com inadimplência somaram R$ 2,346 bilhões no trimestre, queda de 30,4% na comparação anual e de 4,2% na comparação com o 4º trimestre do ano passado.
Carteira de crédito cresce quase 6%
O Santander Brasil teve alta de 5,8% na carteira de crédito no primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação com os três últimos meses de 2013, no entanto, houve recuo 1,5%.
O banco reduziu os financiamentos com desconto em folha de pagamento para pessoas físicas em 14,8% na comparação com o 1º trimestre do ano passado.
O crédito pessoal recuou 1,5%. A carteira de veículos subiu 13,1% e o crédito imobiliário avançou 33,6%. No total, o financiamento ao consumo cresceu 5,9% no 1º trimestre sobre um ano antes.
A carteira de crédito para pessoa jurídica cresceu 6,6%, com recuo de 10,4% em veículos e crescimento de 25,9% no crédito imobiliário.
Grupo espanhol vai comprar fatia de filial brasileira
O banco espanhol Santander disse nesta terça que lançou uma oferta para comprar a fatia que ainda não detém da filial brasileira, equivalente a 25% das units do Santander Brasil negociadas na Bolsa.
A aquisição, que pode chegar a 4,7 bilhões de euros (US$ 6,51 bilhões), será paga com novas ações do Santander. Investidores que já tenham ações do Santander receberão 20% a mais sobre o preço de fechamento.
A adesão à oferta é voluntária, e a operação não depende de uma aceitação mínima por parte dos acionistas. O banco espera terminar a transação em meados de outubro deste ano.
O grupo espanhol informou que não planeja tirar as ações das Bolsas de São Paulo e Nova York.
(Com Reuters)
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