Eike abre mão de mais uma empresa ao vender sua participação na IMX
O empresário Eike Batista saiu de mais uma das suas empresas ao vender sua parte na IMX, holding dos setores de esportes e entretenimento, ao fundo estatal Mubadala, de Abu Dhabi.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (8), a IMX informou que o Mubadala comprou a participação do Grupo EBX, de Eike, e se tornou acionista majoritária.
A companhia não divulgou o valor da transação e não informou quais são os planos para a IMX.
"Reiteramos que a mudança na participação acionária não afeta a programação dos eventos anunciados pela IMX, que continuará em sua jornada de sucesso na indústria de esportes e entretenimento em toda a América do Sul", disse a IMX.
Criada no final de 2011, a IMX é uma agência de gestão esportiva e de organização de eventos, como o festival Rock in Rio, com atuação na América do Sul.
O Mubadala já adquiriu participação em outros empreendimentos de Eike, na companhia de logística Prumo, ex-LLX (LLXL3, LLXL9) e na mineradora MMX (MMXM3, MMXM11).
Atualmente, o Mubadala concentra os investimentos soberanos de Abu Dhabi, um dos emirados que formam os Emirados Árabes Unidos -junto com outros seis, dos quais o mais famoso é Dubai. O emirado do Mubadala, porém, representa mais de 50% do país, e é considerado o mais rico. Nesse contexto, o Mubadala surgiu em 2002, como forma de diversificar a economia do emirado.
Considerado o homem mais rico no Brasil e sétimo mais rico no mundo, em 2012, Eike viu sua fortuna evaporar e suas empresas serem vendidas a partir de 2013. Naquele ano, a falta de resultados das companhias e o pessimismo com relação ao futuro do Grupo EBX preocuparam investidores e fizeram as ações despencarem.
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