Setor de turismo deve criar 35,5 mil empregos neste verão, diz entidade
O setor de turismo deve criar cerca de 35,5 mil postos de trabalho temporário neste verão em todo o país. A expectativa consta em estudo divulgado nesta terça-feira (27) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Segundo a entidade, o número representa aumento de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A média salarial de admissão no setor avançou 3,6% em relação a 2014 e deve chegar a R$ 1.150 no final do ciclo de contratações.
O segmento que mais deve abrir postos de trabalho é o de alimentação fora de casa, que inclui bares e restaurantes e é responsável por mais da metade (53,4%) das vagas criadas, o que equivale a 18,9 mil postos.
Em seguida, vem o de hospedagem (pousadas, hotéis e similares), com 30,7% do total de empregos no turismo, no período, gerando 10,9 mil vagas. A temporada do verão é responsável por 72% da oferta anual de vagas temporárias abertas no turismo brasileiro, informa a pesquisa.
Valorização do dólar fortalece turismo interno
Para o economista da CNC Fabio Bentes, a desvalorização cambial diminuiu a procura por viagens internacionais, o que favoreceu o turismo interno, que também sofreu com os efeitos da desaceleração econômica.
“O menor crescimento do emprego e da renda nos últimos 12 meses reduziu o ritmo de expansão real do setor de serviços turísticos, como os de alimentação e hospedagem. Ao final de 2014 esses segmentos apuravam um ganho de receita de 1,7%, contra os 2,1% verificados em 2013”, destacou.
O estudo feito pela Divisão Econômica da CNC traça um perfil da mão de obra no setor de turismo segundo a faixa etária e o grau de instrução, lista os profissionais mais demandados e demonstra como está a ocupação no turismo segundo as regiões geográficas.
A pesquisa demonstra, por exemplo, que o turismo tem uma porcentagem maior de trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos (17,4%), em comparação com a média do mercado de trabalho (16,2%). De acordo com a CNC, os profissionais do setor têm se qualificado mais rapidamente que a média dos trabalhadores.
(Da Agência Brasil)
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