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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta quarta, 13 de abril

Alexander Vestri

Do UOL, em São Paulo

13/04/2016 19h10

Mercado financeiro

A Bolsa fechou em alta de 2,21%, com 53.149,84 pontos. É o maior valor de fechamento em nove meses.

A alta foi influenciada pelo cenário político. As apostas no impeachment da presidente Dilma têm feito a Bovespa subir, porque muitos investidores entendem que uma eventual troca de governo pode atrair capitais de volta ao país.

No cenário externo, investidores estavam otimistas com a divulgação de dados da economia chinesa. As exportações da China saltaram 11,5% em março na comparação com o mesmo mês de 2015. Foi a primeira alta desde junho do ano passado, e o maior salto desde fevereiro de 2015.

O dólar chegou subir quase 2%, mas inverteu o movimento e registrou queda de 0,44%, cotado em R$ 3,48. É o menor valor de fechamento desde 20 de agosto do ano passado.

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Rombo previsto no Orçamento de 2017

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017 vai prever uma meta de zero de superavit primário nas contas do chamado Governo Central, mas vai incluir a possibilidade de abatimento de cerca de R$ 50 bilhões.

O superavit primário é o dinheiro que o governo consegue economizar para pagar os juros da dívida pública. E o abatimento é uma regra que permite ter um resultado pior do que a meta fiscal fixada.

Esse montante de R$ 50 bilhões, que ainda pode ser alterado, corresponde a cerca de metade do resultado fiscal previsto para este ano, que é de um deficit de R$ 96 bilhões. O projeto tem de ser enviado ao Congresso Nacional na sexta-feira.

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Serviços em baixa

O setor de serviços do Brasil encolheu 4% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado para o mês na série iniciada em 2012. No acumulado de 12 meses, a queda foi de 3,7%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE.

Um dos motivos para a queda é o corte de gastos dos consumidores diante do aumento do desemprego e da redução da renda. É o 11º mês seguido de baixa do setor, que inclui salões de beleza, imobiliárias, oficinas mecânicas, hotéis, entre outros.

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Dívidas em atraso

O número de brasileiros inadimplentes chegou a 60 milhões em março. Isso representa 41% da população com mais de 18 anos do Brasil, de acordo com a Serasa Experian. Em dezembro, eram 57,9 milhões de pessoas com dívidas atrasadas.

A taxa de inadimplência atingiu a maior marca desde 2012, quando começaram as medições. O valor das dívidas em atraso chegou a uma soma total de R$ 256 bilhões. Do total de inadimplentes, 77,2% ganham até dois salários mínimos.

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Futuro dos combustíveis

A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, disse que o Brasil vai precisar de mais duas refinarias para evitar riscos de desabastecimento de combustíveis na próxima década. A conclusão faz parte de um estudo sobre a dependência do mercado nacional de combustíveis, que aponta que o país vai precisar importar 1,2 milhão de barris por dia em 2030.

O estudo considera que a Petrobras não vai mais construir as refinarias Premium no Nordeste, que foram pensadas para cobrir parte desta falta, mas tiveram as obras suspensas por causa da crise da estatal.

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Olhar de fora

O Brasil está numa "encruzilhada", e se não tomar logo as medidas necessárias na economia, como ajuste fiscal e reformas estruturais, elas serão bem mais dolorosas no futuro. O alerta foi feito por Augusto de la Torre, economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe.

Para ele, as incertezas internas tornam difícil estimar até quando a recessão no Brasil vai durar. Uma projeção do Banco Mundial aponta que a economia brasileira vai ter uma contração de 3,5% neste ano.

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Agenda

Amanhã a FGV apresenta dados do IGP(10) referente a abril.

O Banco Central vai divulgar o resultado do IBC-Br de fevereiro. O índice é considerado uma prévia informal do PIB.