Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta quinta, 14 de abril
Mercado financeiro
A Bolsa fechou em queda de 1,39%, com 52.411,02 pontos, quebrando assim uma sequência de duas altas. A baixa foi puxada pelo desempenho negativo das ações da mineradora Vale, que despencou 7%; da Petrobras, que caiu mais de 3%, e dos bancos.
O dólar caiu 0,01% e fecha a R$ 3,476. A queda aconteceu por influência do cenário político brasileiro. Esse é, novamente, o menor valor de fechamento desde o dia 20 de agosto do ano passado, quando a moeda havia encerrado o dia a R$ 3,46.
Política Econômica
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Fazenda revela que a previsão de deficit nas contas públicas passou de R$ 79,5 bilhões em fevereiro para R$ 100,5 bilhões em março deste ano. Já para 2017, a projeção mostra que o rombo passou de R$ 71,3 bilhões para R$ 103,5 bilhões.
Desde 2013 as contas públicas não fecham com resultado positivo. O FMI prevê que o setor público brasileiro vai continuar com as contas desequilibradas até 2019, para somente em 2020 voltar a registrar superavit primário.
Novos cálculos
O STF vai analisar no próximo dia 27 a disputa sobre a mudança no cálculo da dívida de Estados com a União. Vão ser analisados os casos de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que já conseguiram liminares favoráveis à reivindicação de que a medição dos débitos seja feita com base em juros simples e não compostos, o famoso juros sobre juros.
Se a mudança for confirmada e ampliada para todos os Estados devedores, a dívida pode ser reduzida em 78%, o que representa uma perda superior a R$ 300 bilhões para o governo federal.
Desabafo durante entrevista
Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, avaliou como “muito preocupante” a situação econômica do Brasil. Em documento, ela afirma que a atividade econômica nos mercados emergentes continuam esfriando, o que reflete o resultado das profundas recessões no Brasil e na Rússia.
Em relatório de projeções sobre a economia mundial lançado nesta semana, o
FMI estima que a economia do Brasil vai ter contração de 3,8% neste ano, e fechará 2017 com crescimento zero. Por outro lado, alguns economistas do fundo acreditam que se houver uma solução para a crise política, o país pode voltar a crescer em meados do próximo ano.
Cortes na carteira
O nível de emprego industrial no estado de São Paulo teve novo recuo em março, agora de 0,61% em relação a fevereiro. O levantamento feito por um estudo da Fiesp foi divulgado hoje e mostra que neste ano já houve perda de 31.000 postos de trabalho no primeiro trimestre.
As áreas ligadas à produção de veículos estão entre as que mais demitiram no último mês. Como é o caso do setor de produtos de borracha e material plástico, que teve corte de 3.422 vagas.
Agenda
Amanhã termina o prazo para o governo enviar para o Congresso Nacional o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017.
A proposta prevê uma meta de zero de superavit primário nas contas do chamado Governo Central e um aumento no salário mínimo que pode subir de R$ 880 reais para R$ 946
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