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Economistas melhoram projeção do PIB e veem dólar a R$ 3,39 no fim de 2016

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Imagem: Shutterstock

Do UOL, em São Paulo

18/07/2016 08h44Atualizada em 18/07/2016 10h35

Economistas consultados pelo Banco Central melhoraram a estimativa do Produto Interno Bruto e diminuíram a previsão para a cotação do dólar, de R$ 3,40 para R$ 3,39. A previsão de inflação foi mantida.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (18) pelo BC:

  • PIB (Produto Interno Bruto): melhorou de -3,3% para -3,25%;
  • Inflação: foi mantida em 7,26%;
  • Taxa básica de juros (Selic): foi mantida em 13,25%;
  • Dólar: diminuiu de R$ 3,40 para R$ 3,39.

A estimativa para a inflação continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 5,83% para 5,7%. Para 2017, os economistas reduziram a previsão, de 5,4% para 5,3%.

A inflação oficial no Brasil desacelerou e fechou junho em 0,35%, a menor para o mês desde 2013 (0,26%). Em 12 meses, a alta dos preços (8,84%) foi a menor desde maio do ano passado (8,47%).

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. Os especialistas consultados não alteraram a visão de que a Selic será mantida em 14,25% na reunião desta semana do Copom (Comitê de Política Monetária), a primeira sob o comando de Ilan Goldfajn. 

Entenda o que é o boletim Focus

Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

(Com Reuters)

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