Vai brincar no Carnaval? Veja quanto é o imposto de camisinha e caipirinha
Brincar o Carnaval, como tudo o mais que envolve consumo, tem o custo bem elevado pelos impostos. Levantamento encomendado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que as bebidas, como a caipirinha (76,66%), lideram o ranking dos impostos. A camisinha, por outro lado, tem uma incidência bem menor: 18,75%.
Confete e serpentina pagam 43,83% de impostos. Veja a porcentagem de impostos em alguns produtos típicos da época:
- Caipirinha (76,66%)
- Chope (62,20%)
- Cerveja (55,60%)
- Refrigerante em garrafa (46,47%)
- Colar havaiano (45,96%)
- Refrigerante em lata (44,55%)
- Máscara de plástico (43,93%)
- Confete/serpentina (43,83%)
- Hospedagem em hotel (29,56%)
- Passagem aérea (22,32%)
- Camisinha (18,75%)
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“O ICMS e o IPI são os impostos que mais pesam sobre as bebidas. Em contrapartida, a alta do consumo desses produtos é o que movimenta as vendas de bares, restaurantes e lanchonetes”, diz Marcel Solimeo, superintendente institucional da Associação Comercial, em nota distribuída à imprensa.
“O Carnaval impacta pouco o varejo tradicional paulistano, pois o consumo concentra-se na aquisição de itens de menor valor. Além disso, fevereiro já é um mês mais fraco para o comércio por ter menos dias úteis. Por outro lado, o Carnaval pode beneficiar o setor de serviços”, afirma.
O superintendente institucional da ACSP declara que a tributação geral dos produtos no Brasil é alta, “o que emperra a elevação do poder de compra e a engrenagem da economia”.
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