Marca de cosméticos Quem Disse, Berenice? lança batom com Taís Araújo
Comerciais de produtos com o aval de celebridades são velhos conhecidos dos consumidores. Há alguns anos, porém, diferentes marcas têm avançado nessa relação, lançando produtos feitos em parceria com personalidades. O mais recente lançamento deste tipo ocorreu entre a marca Quem Disse, Berenice?, do Grupo Boticário, e a atriz Taís Araújo, rosto da empresa desde junho deste ano.
O acordo se estende agora para o lançamento de uma linha de batons, fruto de uma cocriação entre a marca e a atriz. A coleção, que conta com seis produtos, pretende refletir parte da carreira de Taís, segundo a empresa. “Com certeza muitas mulheres irão se identificar com as histórias dela”, disse Juliana Mendonça, gerente de comunicação e branding da marca.
Mas a estratégia não é nova. Em abril deste ano, a empresa já havia apresentado uma linha que também conta com a cocriação de outra atriz e apresentadora: Fernanda Souza. “Este tipo de lançamento já existe no mercado há cerca de dez anos. Um exemplo de grande sucesso é a linha de roupas que nasceu a partir da parceria entre a cantora Madonna e a marca H&M”, afirmou Fabio Mariano, professor da Espm/SP.
“A cocriação sai do mundo comercial e vai para a seara das ideias. A celebridade participa do desenvolvimento dos produtos porque tem afinidade com tais produtos”, disse Mariano. Segundo o professor, o consumidor passa a confiar ainda mais na marca por ela carregar atributos das personalidades.
As marcas Eudora e O Boticário também tiveram lançamentos recentes frutos deste modelo de parceria. A cantora Claudia Leitte celebrou três anos como embaixadora da Eudora com o lançamento de dois batons em 2017. Para O Boticário, a cantora Anitta escolheu as cores de batons lançados pela marca.
Taís é uma das primeiras atrizes negras a estrelar uma ação deste tipo. No ano passado, a L’Oréal Paris e a cantora Iza se uniram em um projeto semelhante, em prol do empoderamento feminino, mas que contou apenas com o lançamento de uma música da cantora.
“Hoje há um empoderamento do discurso que celebra isso, mas são poucas companhias que abraçam a causa e aumentam a participação de negros em suas ações comerciais”, disse o professor. “Não é só atingir o consumidor. É fazer parte de algo maior."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.