Caixa reduz juros do cheque especial para clientes e empresas
A Caixa Econômica Federal anunciou hoje redução nas taxas máximas de juros para os clientes, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. A taxa do cheque especial cairá de 13,45% (pessoa física) e 14,95% (empresas) para 9,99% ao mês. Com o corte, a taxa anual para pessoas físicas diminuirá de 354,63% para 213% ao ano.
No Brasil, a taxa média de juros do cheque especial para pessoa física subiu de 320,9% ao ano, em maio, para 322,2% ao ano, em junho, de acordo com dados do Banco Central.
No crédito pessoal, a Caixa reduziu os juros de 4,99% ao mês para 2,29% ao mês.
O presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou que as reduções são uma "devolução à sociedade" do resultado recorrente recorde do banco.
"Também vamos anunciar em breve valores relevantes nas áreas de seguridade e cartão de crédito. Vamos receber dinheiro para fazer joint ventures em seguros e cartões", acrescentou, sem dar maiores detalhes sobre essas negociações em curso.
Pacote de serviços
A partir de 19 de agosto, a Caixa vai apresentar um novo pacote de serviços para pessoa física, com juros mais baixos, dentre outras vantagens. O pacote vai custar R$ 25 mensais, valor que poderá ser transformado em créditos de celular pré-pago.
O cliente que contratar esse pacote terá acesso a juros de 8,99% ao mês no cheque especial e um cartão de crédito internacional sem anuidade e com juros do rotativo de 8,99% ao mês. Segundo a Caixa, essas taxas podem cair se o cliente receber seu salário pelo banco ou fizer investimentos por meio dele.
Para empresas, o pacote de serviços também oferecerá taxa de 8,99% no cheque especial, além de linha de capital de giro a partir de 0,95%, antecipação de recebíveis de até 1,85% ao mês e cartão de crédito com a primeira anuidade gratuita.
Novo aplicativo
A Caixa informou que vai lançar um aplicativo que consome menos dados de internet, voltado para pessoas de baixa renda. Nele, poderão ser consultados dados sobre benefícios sociais, como abono do PIS/Pasep e Bolsa Família. Não será necessário ser cliente do banco para utilizar a ferramenta.
Guimarães disse que o país tem 50 milhões de pessoas fora do sistema bancário. "Quem tem programas sociais não é cliente de banco. Esse é um cliente potencial da Caixa", afirmou.
(Com Reuters)
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