Em meio a pandemia, iFood diz que cortou comissões para incentivar consumo
Em meio à pandemia do novo coronavírus e a seu impacto na economia, as empresas varejistas têm precisado adotar alternativas para incentivar o consumo no Brasil.
É o caso do iFood. No programa UOL Debate de hoje, Diego Barreto, vice-presidente financeiro e de estratégia da empresa, explicou que o app vem cortando comissões para não perder usuários.
"O que nós fizemos foi anunciar, na semana passada, uma redução em média de 20% das comissões cobradas pelo iFood para mais de 130 mil restaurantes dispersos em 100% dos estados brasileiros. Entendemos que, apesar de o valor anterior ser correto, o valor do ponto de equilíbrio, era parte do nosso lado reverter parte desse esforço para os restaurantes, fazendo com que eles tenham um custo menor", explicou Barreto.
"Nós zeramos 100% da comissão referente ao que chamamos de 'para retirar', que é o pedido que você faz no app, vai até a loja e retira. É importante lembrar que, em muitos municípios do Brasil, as prefeituras eliminaram a possibilidade para retirar. São regras um pouco mais rígidas de distância entre pessoas. Nós zeramos isso porque foi uma forma que a gente encontrou de incentivar o restaurante local, familiar, a falar com a comunidade e dizer 'me usem neste período, enquanto eu posso fazer o papel de alimentar sua família'", acrescentou.
Ainda de acordo com Diego Barreto, a empresa vai adiantar R$ 2,5 bilhões para restaurantes com "custo zero", de forma a manter o fluxo de caixa das empresas. "A gente entendeu que nosso papel era prover uma série de soluções que não fizesse contrapartida", argumentou.
Além de Diego Barreto, o UOL Debate de hoje também reuniu Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza; Marcelo Melchior, presidente da Nestlé Brasil; e Andries Oudshoorn, presidente da OLX Brasil.
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