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Auxílio emergencial já foi pago a 50 milhões de pessoas, diz governo

30.abr.2020 - Pessoas se aglomeram em frente a uma agência da Caixa enquanto esperam para sacar o auxílio de R$ 600 Imagem: Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

30/04/2020 22h23Atualizada em 30/04/2020 22h27

A primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 já foi paga a 50 milhões de brasileiros durante a crise do coronavírus, segundo o Ministério da Cidadania. O total investido pelo governo federal para a concessão do benefício foi de R$ 35,5 bilhões.

Quase 97 milhões de CPFs, entre requerentes e familiares, foram analisados desde o início do cadastramento, em 7 de abril. Ao todo, segundo a Caixa Econômica Federal, 49,7 milhões de cadastros foram feitos no aplicativo do auxílio emergencial, com 546,7 milhões de visitas ao site e 109,2 milhões de ligações na central telefônica 111 para tirar dúvidas.

Mais cedo, o ministro Onyx Lorenzoni já havia adiantado que 32,8 milhões de pessoas foram consideradas inelegíveis —num primeiro instante— para receber o auxílio emergencial. Nesse grupo, alertou ele, há quem realmente não se enquadra nos critérios estabelecidos pelo governo e aqueles que precisam corrigir alguma informação para receber o benefício.

"Nós temos, por exemplo, CPFs inconclusos, onde o pai registra uma família, a mãe registra a mesma família, e nós não podemos fechar, porque precisamos ter clareza de quem que é o chefe da família para definir os valores de repasses. Pelo menos 13,6 milhões de pessoas vão precisar entrar nessa nova versão do aplicativo e fazer a revisão do cadastramento", explicou.

Após o fechamento dos dados de quem se cadastrou até 26 de abril, o ministério receberá da Caixa Econômica Federal o detalhamento dos pagamentos da primeira parcela para dar início ao repasse da segunda. "Agora precisamos definir para quem foi, quando foi, para que conta", listou Onyx.

O auxílio emergencial contempla integrantes do Bolsa Família e pessoas inscritas em outros programas que constam CadÚnico, além de microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e contribuintes individuais do INSS que se encaixam nos critérios da lei.

Os beneficiários do Bolsa Família elegíveis recebem o auxílio de R$ 600 no mesmo calendário e na mesma forma do benefício concedido pelo programa federal.

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