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Reforma Administrativa

Propostas mudam regras para o funcionalismo público


Após brigas, Guedes e Maia trocam afagos e defendem reformas econômicas

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes trocam afagos em evento sobre a reforma administrativa  - Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes trocam afagos em evento sobre a reforma administrativa Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

14/10/2020 19h59

Após acumular atritos, romper publicamente e ensaiar uma reaproximação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), trocaram afagos em um evento que debate o pacto federativo e a reforma administrativa.

Maia iniciou sua participação no evento afirmando que Guedes defende a reorganização do estado e da administração pública desde o ano passado e trabalhava para que as propostas do governo enviadas ao Senado Federal fossem votadas ainda em 2020. Entretanto, a pandemia do coronavírus atrapalhou esse processo.

"Desde o ano passado o ministro Paulo Guedes vem tratando desses temas [reforma administrativa e pacto federativo] com muito entusiasmo, sempre defendendo a reorganização da estrutura administrativa do estado brasileiro. No fim do ano o governo enviou três emendas constitucionais para o Senado para que esse tema pudesse ser discutido. A pandemia nos atrasou em vários temas", disse Maia.

Guedes defende reformas e elogia Maia

Maia também elogiou a decisão do governo de enviar ao Congresso uma reforma administrativa se só afeta novos servidores. "Se a reforma afetasse os servidores que já estão na administração pública poderia haver judicialização e isso atrasaria o debate", disse.

Durante a apresentação, Guedes destacou que o presidente da Câmara foi um dos primeiros parlamentares a defender a agenda de reformas econômicas e entender a necessidade de transformação do estado.

"Precisamos transformar os estados brasileiros. Os ministérios devem ter importância menor. O ministro é um coordenador dos secretários estaduais, cada um com recursos implementando as políticas. Isso é o pacto federativo. A reforma administrativa é uma das dimensões de transformação do estado, como bem disse o presidente da Câmara. Nós mantivemos os diretos do funcionalismo atual e lançamos as bases de um funcionalismo futuro com mais meritocracia, com avaliação de resultado", disse o ministro.