Boeing recomenda suspender voos de 777 com mesmo motor que explodiu no ar
A Boeing recomendou às empresas aéreas que suspendam temporariamente a operação de aeronaves 777 fabricadas com motores do modelo Pratt & Whitney 4000-112.
No sábado (20), um Boeing 777 da United Airlines precisou fazer um pouso de emergência em Denver, no estado norte-americano do Colorado, após um dos motores explodir logo após a decolagem, soltando destroços no ar. Apesar do incidente, não houve feridos no avião nem no solo.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram um dos motores Pratt & Whitney em chamas após a explosão. Também há imagens de destroços caindo no chão, incluindo um grande fragmento circular que caiu no quintal de um casa.
Em nota publicada ontem, a Boeing informou que atualmente há 69 aviões fabricados com esse tipo de motor em operação pelas companhias aéreas e mais 59 em seus armazéns.
Autoridade dos EUA ordena inspeções
Também ontem, a FAA (Administração Federal de Aviação) dos Estados Unidos ordenou a realização de inspeções extras em alguns Boeings 777.
O administrador da agência, Steve Dickson, disse que isso significa que alguns aviões "provavelmente" serão retirados de serviço.
"Depois de consultar minha equipe de especialistas em segurança da aviação sobre a falha de ontem no motor de um avião Boeing 777 em Denver, eu os instruí a emitir uma Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência que exige inspeções imediatas ou intensificadas de aviões Boeing 777 equipados com certos motores Pratt & Whitney PW4000", afirmou Dickson no Twitter.
A Boieng afirmou que apoia a investigação da FAA e que a suspensão dos voos deverá permanecer até que a autoridade identifique um protocolo apropriado.
Desde o incidente, companhias aéreas que operam as aeronaves —a United Airlines, as japonesas ANA e JAL e a coreana Asiana Airlines— deixaram os aviões do tipo em terra.
(*Com informações da AFP)
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