Brasileira QuintoAndar recebe investimento de R$ 1,6 bi e quer ir ao México
A startup de moradia QuintoAndar acaba de fechar mais uma rodada de investimentos e se prepara para expandir ainda mais, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Um dos planos é entrar no México.
A empresa, conhecida por oferecer aluguel sem fiador, recebeu US$ 300 milhões (R$ 1,57 bilhão) em sua rodada de investimentos série E. Com esse novo aporte, a startup passa a ter um valor de mercado de US$ 4 bilhões (ou cerca de R$ 21 bilhões), quatro vezes mais do que sua última avaliação, em setembro de 2019.
O investimento foi liderado pela Ribbit Capital e é a quinta rodada desde sua criação, em 2013. No total, a startup já levantou mais de US$ 600 milhões em investimentos. Também participaram desta rodada SoftBank Latin America Fund, LTS, Maverick, Alta Park, Dragoneer, Qualcomm, Kaszek Ventures e uma gestora americana de ativos diversificados com mais de US$ 2 trilhões sob administração.
Investimento na expansão - nacional e internacional
O valor será usado para fortalecer a posição da empresa em aluguel e na compra e venda de imóveis. Com o novo investimento, a empresa prevê chegar a mais cidades no Brasil - está em 40 cidades com o serviço de aluguel e em três com compra e venda. Também irá começar sua expansão internacional.
"Crescemos em um ritmo muito rápido e construímos algo bem relevante. Ainda há muito para expandir para o resto do Brasil. Outra parte dos recursos será para dar o primeiro passo internacional, começando pelo México", disse Gabriel Braga, CEO do QuintoAndar, em entrevista ao UOL. "As dores do mercado de moradia no Brasil são similares a de outras partes do mundo e vamos começar pelo México, um mercado grande e próximo da gente."
O aporte também deve ser usado em marketing e em tecnologia, para criar novos produtos e melhorar a experiência. Apenas no último mês, a empresa criou uma ferramenta que prevê a rentabilidade do aluguel dos imóveis na plataforma e lançou um serviço de consultor imobiliário, que ajuda usuários com dificuldades com ferramentas digitais.
De acordo com o CEO, o investimento em tecnologia significa contratar mais pessoas para o time de tecnologia. Com 2.000 funcionários, a empresa tem 500 funcionários apenas nessa área.
"Nosso maior desafio é que ainda há muito problema para ser resolvido. A busca de um imóvel é trabalhosa, a visita, negociação, saber se o preço está certo? Além das garantias e segurança das transações. Quando listamos o tanto de coisa que temos para melhorar, o trabalho é infinito", diz o executivo.
A empresa, criada para facilitar o aluguel, tem mais de 100 mil contratos de aluguel ativos, com R$ 50 bilhões em imóveis sob gestão. No ano passado, a startup entrou no mercado de compra e venda de imóveis. Desde então, vendeu mais de mil imóveis e tem 60 mil anúncios ativos.
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