Operação da PF investiga supostos crimes em antiga diretoria da Petrobras
A PF (Polícia Federal) deflagrou hoje a Operação Sem Limites VI, que investiga supostas práticas criminosas cometidas na antiga diretoria de abastecimento da Petrobras. A PF não informou o período em que funcionou o esquema.
A ação de hoje é um desdobramento da Operação Sem Limites que investigou a prática de crimes envolvendo a negociação de óleos combustíveis entre a estatal e empresas estrangeiras.
São cumpridos três mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. Segundo a PF, também foram expedidas ordens para bloqueio de valores.
Os mandados buscam colher provas sobre corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo a PF, foi possível identificar a participação em fatos criminosos de um homem estrangeiro, que representa uma companhia internacional.
Ainda de acordo com a corporação, um dos outros suspeitos é um ex-gerente da Petrobras, que teria recebido recursos de corrupção, depositado em contas em nome de offshore para encobrir o esquema e, depois, distribuídos aos demais envolvidos.
Dois brasileiros também estão sendo investigados por envolvimento com outro ex-empregado da Petrobras. Segundo a PF, ele fornecia informação privilegiada sobre a empresa.
Outro lado
Por meio de nota, a Petrobras informou que colabora com as investigações desde 2014, é coautora de 21 ações de improbidade administrativas que estão em andamento e é assistente de acusação em 76 ações penais relacionadas a crimes investigados pela Operação Lava Jato.
"A Petrobras é vítima dos crimes desvendados pela Operação Lava Jato, sendo reconhecida como tal pelo Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal Federal", diz a nota. "Cabe salientar que a Petrobras já recebeu mais de R$ 5,7 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras".
* Com informações da Agência Brasil
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