Mariana Moraes, da C&A: Coleção com Juliette quebrou recorde de vendas
Conteúdo e entretenimento. É desta forma que muitas marcas pretendem alcançar seus consumidores daqui para frente, num mundo muito mais online. Para falar sobre o tema, o podcast Mídia e Marketing desta semana recebe Mariana Moraes, head de marketing da C&A —veja a entrevista completa no vídeo acima.
A executiva também fala sobre o patrocínio da marca ao programa Big Brother Brasil, da Rede Globo, e do sucesso da parceria com a advogada e maquiadora Juliette Freire, vencedora da edição deste ano.
"Já tivemos mais de 80 collabs (lançamentos feito em parceria com artistas). Mas a coleção da Juliette foi o melhor "primeiro dia" de vendas da história da marca no Brasil. Ela é um fenômeno de engajamento. Identificamos isso na terceira ou quarta semana do programa. As clientes se veem na Juliette", diz (a partir de 15:36).
A marca foi patrocinadora do BBB pelo segundo ano consecutivo. Em 2021, focou na estratégia de se tornar uma "fashiontech". "O marco foi lançar uma coleção via desfile holográfico, onde o consumidor escaneava um QR Code e levava a coleção para dentro de casa, para combinar entretenimento com tecnologia. Tivemos 1 milhão de interações nas plataformas sociais da empresa. O nosso aplicativo foi o centro da estratégia da comunicação", declara (a partir de 10:32).
Vendas por WhatsApp
Mariana também conta como a empresa holandesa, que está no Brasil desde 1976, teve que se reinventar durante a pandemia com o fechamento das lojas e crescimento do e-commerce.
"O varejo de moda virou de ponta cabeça com a pandemia. Acelerou a transformação digital das empresas, mas o cliente ainda sente muita falta de presença física, da experiência sensorial. Nossa ambição é ser uma empresa digital, com lojas físicas e calor humano", diz (a partir de 5:09).
Segundo Mariana, a empresa tem, atualmente, cerca de 600 pessoas atuando no atendimento via WhatsApp. "Por que dá tanto certo? Porque tem um toque pessoal. Ao conversar com vencedores, nossos consultores entendem o que a pessoa quer. Funcionam como "os sentidos"' do consumidor", afirma.
A executiva também acredita que as empresas precisam se tornar centros de entretenimento para as pessoas. "Acredito que as marcas precisam se tornar entretenimento, sim. Hoje, as pessoas começam a consumir moda por conteúdo. Moda é expressão de cultura, de identidade social" (a partir de 22:10).
Como exemplo, ela dá os projetos de live commerce (transmissões que combinam shows com vendas), que têm crescido no país. "Roteirizamos quase como um programa de auditório. As pessoas não estão ali para uma transação, mas eles se conectam com a marca" (a partir de 23:30).
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