Maia diz que Paulo Guedes 'não tem mais influência alguma' no governo
O deputado federal e ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido-RJ) disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "não tem mais influência alguma" no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Para o político, a mudança ministerial e a divisão da pasta para recriar o ministério da Previdência e Trabalho demonstram isso.
"A qualidade do debate acabou, ele resolveu abrir o cofre para a política", disse, em entrevista à revista Veja.
Para Maia, o ministro tem deixado de lado as próprias convicções para aprovar projetos. Como exemplo, o deputado diz que Guedes "para passar a privatização da Eletrobras, deixou aprovar 80 bilhões de reais em termoelétricas com dinheiro público, na conta do consumidor".
Em relação à reforma tributária, Maia acredita que o texto apresentado para o novo Imposto de Renda "só consolida com mais nitidez" a falta de poder do ministro. O ex-presidente da Câmara chamou o projeto de "lambança" e disse que o debate "virou essa confusão" porque Bolsonaro fez pressão em relação à tabela.
"Guedes já está correndo atrás do próprio rabo, fazendo o que o Bolsonaro quer para não perder o emprego. Essa é a verdade", opinou.
Recriação do ministério da Previdência e Trabalho
Para Rodrigo Maia, o governo deveria melhorar seus quadros no ministério da Economia e não desmembrar a pasta para resolver o problema do desemprego. Para ele, não será Onyx Lorenzoni a pessoa que irá "organizar essa política".
"Ele teve duas grandes oportunidades de fazer alguma coisa, no Ministério da Cidadania e na Casa Civil, e não realizou nada", disse.
Para o deputado, a despeito de trabalhos sem marcas memoráveis em outras pastas, Onyx "só não sai do governo porque é leal".
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