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Combustíveis: Governador do ES cobra que governo federal 'entre no jogo'

Renato Casagrande (PSB) defende criação de fundo para equalização os preços - Reprodução/Instagram
Renato Casagrande (PSB) defende criação de fundo para equalização os preços Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

28/01/2022 09h12Atualizada em 28/01/2022 09h16

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), cobrou, em entrevista à CNN Brasil hoje, que a Petrobras e o governo federal "entrem no jogo" no imbróglio envolvendo o preço dos combustíveis.

"Estamos na expectativa que o Senado possa votar o fundo de equalização dos combustíveis, que permite que a Petrobras entre no jogo, governo federal entre no jogo de forma objetiva para equalizar o preço dos combustíveis de acordo com o tributo federal ou resultado do lucro da Petrobras."

O Confaz (Comitê Nacional de Política Fazendária) aprovou, em reunião extraordinária realizada ontem, prorrogação até 31 de março do congelamento de ICMS que incide sobre combustíveis, tema que tem sido foco de enfrentamento entre governadores e o governo federal diante do preço elevado desses produtos no país. Os governadores têm defendido a criação do fundo, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) já falou em enviar proposta para baixar o preço dos combustíveis por meio da redução de impostos, inclusive o ICMS.

Apontados pelo governo federal como responsáveis significativos pelo aumento dos preços dos combustíveis, Casagrande ressalta que os governadores não têm controle sobre fatores como instabilidade política interna e política de preços internacional.

"Tem dois fatores que não controlamos, os mais importantes, que mesmo congelando o preço pelos governadores, continua subindo: instabilidade política, que faz com que haja instabilidade econômica e tenha o valor do dólar cada vez mais alto e real menor, não só por questões internas, mas internacionais. Ao mesmo tempo quando o dólar aumenta, esses embates internacionais faz com que o preço do petróleo aumente, isso causa explosão dos preços. Nós não controlamos o valor do dólar nem política da Petrobras de paridade internacional."