Shein vai abrir lojas físicas temporárias em BH e mais 4 cidades em 2023
A varejista chinesa Shein vai abrir mais cinco lojas físicas temporárias — ou "lojas pop-up" — no Brasil em 2023. Ainda não há datas definidas, mas a primeira delas deve ser inaugurada no início do ano que vem, em Belo Horizonte.
Em 2022, Rio de Janeiro (só exposição) e São Paulo — a primeira pop-up com vendas — também tiveram lojas físicas da marca.
A ideia é levar as pop-up para outras regiões do Brasil, como Nordeste e Sul, segundo a Shein.
O que você precisa saber
- Shein é uma varejista global de moda fundada na China, com sede em Singapura
- Popular entre os jovens, a marca é conhecida pela grande variedade de produtos e preços acessíveis
- Apesar de ser "100% digital", a Shein diz investir nas lojas físicas temporárias para criar conexão com consumidores
- Cerca de 5.500 pessoas visitaram a loja pop-up da Shein em São Paulo, segundo Felipe Feistler, gerente geral da marca no Brasil
Batemos nossa meta, tivemos 90% dos produtos vendidos e cerca de 5.500 pessoas entraram na loja [em São Paulo]. São números bem relevantes. Mostram a curiosidade que as pessoas têm sobre a marca, mostram como as pessoas buscam o contato no offline.
Felipe Feistler, gerente geral da Shein no Brasil
Números da Shein
- 8º e-commerce mais acessado no Brasil (Android e web): 66,8 milhões de visitas em novembro, segundo relatório da Conversion
- 4º aplicativo de e-commerce mais visitado no Brasil (Android): quase 40,4 milhões de visitas em novembro, à frente de Magazine Luiza
- BTG Pactual estima que a Shein tenha faturado R$ 2 bilhões no Brasil em 2021. Empresa não confirma valor
- Presente em mais de 150 países, com 10 mil funcionários em todo o mundo
- Operação no Brasil está em fase de estruturação. Hoje, são cerca de 100 funcionários
Como ter variedade e preço acessível?
O "segredo" da Shein para oferecer uma grande variedade de produtos a preços acessíveis é produzir pouco de cada peça. A empresa fabrica entre 100 e 200 itens de cada modelo, testa a recepção dos consumidores em tempo real e, se houver necessidade e demanda, produz novas peças. Esse processo, diz, reduz "significativamente" as perdas, permitindo preços mais baixos.
A quantidade de produtos não vendidos na indústria da moda está entre 25% e 40% de toda a produção, de acordo com a Shein. A marca diz ter conseguido reduzir essa porcentagem para "um dígito".
"Se toda a cadeia de moda do mundo fizesse desta maneira, a gente estima que diminuiria as perdas em cerca de 20%", diz Feistler, da Shein no Brasil.
A gente oferece um produto de muita qualidade, com uma variedade muito grande, a um preço muito acessível. A gente vê esse encantamento [pela marca] quando as pessoas fazem 'unboxing', por exemplo. As mídias sociais jogam muito a nosso favor nesse sentido.
Felipe Feistler, gerente geral da Shein no Brasil
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