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Críticas de Lula ao BC para reduzir juros são tiro no pé, diz Meirelles

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/02/2023 09h12Atualizada em 10/02/2023 12h56

Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, disse em entrevista ao UOL News nesta sexta que as críticas de Lula ao Banco Central "são um tiro no pé" de seu próprio governo. O economista reprovou o tom elevado das queixas do petista a Roberto Campos Neto, presidente do BC.

No momento em que a crítica coloca dúvida sobre a manutenção da taxa de juros e sobre a capacidade de autonomia do Banco Central de fazer sua política, isso prejudica e atrapalha o corte da taxa de juros. É um tiro no pé e acaba prejudicando o governo. Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda

Na opinião de Meirelles, a pressão de Lula sobre o Banco Central dificulta a redução da taxa Selic, atualmente em 13,75%.

Hoje, depois das críticas que o presidente Lula fez ao Banco Central depois da discussão sobre metas de inflação, isto eliminou o espaço que existia para uma queda imediata da taxa de juros no Brasil. Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda

Josias: Brasil precisa saber quem está enriquecendo com a exploração humana

Ao analisar a saída dos garimpeiros da Terra Yanomami, Josias de Souza destacou a necessidade de investigar também a outra ponta desta cadeia: aqueles que se beneficiam e enriquecem com a exploração da miséria humana.

O que mais chama a atenção é o contraste: a extração de ouro, um símbolo de riqueza, é feita por meio da exploração da miséria humana. As pessoas que adquirem esse ouro ilegalmente nos gabinetes e nas salas refrigeradas de São Paulo e grandes centros do Brasil, precisam ser levadas à vitrine. Josias de Souza, colunista do UOL

Josias: Com Cabral solto, restaura-se tolerância histórica com roubalheira

A Justiça revogou a prisão domiciliar e liberou Sergio Cabral, em decisão ironizada por Josias. Para o colunista, a manutenção do ex-governador do Rio de Janeiro soaria como uma "excentricidade carnavalesca".

Consolidou-se a impressão de que ninguém era tão corrupto quanto o Cabral. Se até ele ganhou a liberdade, é um sinal de que foi plenamente restaurada a tolerância histórica do Brasil com a roubalheira. Josias de Souza, colunista do UOL

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