Brasil deve emitir 20 milhões de novos RGs até fim do ano, diz secretário

O Brasil deve emitir 20 milhões de Carteiras de Identidade Nacional até o final do ano, segundo Rogério Mascarenhas, secretário de governo digital do Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Anteriormente, a projeção era de 40 milhões, mas Mascarenhas afirma que é difícil chegar nesse número.

O que aconteceu

Mascarenhas participou de um evento organizado pelo Esfera nesta sexta-feira (7) em Guarujá (SP). Hoje o país já emitiu cerca de 8 milhões de documentos e que a entrada de São Paulo nas emissões vai ajudar a alavancar o número.

"São Paulo hoje tem apenas 75 mil emissões feitas. Eles estão ajustando a sua malha, porque o estado é muito grande. Você muda a dinâmica, precisa de equipamentos novos, coleta, tem todo um processo para garantir segurança que a gente espera avançar".

Rogério Mascarenhas, secretário de governo digital do Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

São Paulo tem capacidade de emitir 450 mil documentos por mês, segundo Mascarenhas. No entanto, o estado ainda está criando os processos necessários para conseguir chegar a essa marca. Quando isso acontecer, Mascarenhas diz que será possível aumentar o número de emissões.

"Se a gente já tivesse o processo, como eu disse para vocês, se estados como São Paulo estivessem de fato já emitindo isso [450 mil por mês], nós chegaríamos a essa meta que foi estabelecida no passado [de 40 milhões]".

Rogério Mascarenhas, secretário de governo digital do Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

A projeção é de que todo país faça a emissão até o final deste semestre. "A Bahia é um estado que temos uma previsão que até o final de junho a gente já tem essa entrada e a expectativa em relação aos dois outros estados, Amapá e Roraima, que aconteça ainda até o final desse semestre", afirma Mascarenhas.

Novo RG

É um documento mais seguro. Segundo o Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o novo modelo é padronizado em todo o território nacional e a emissão se dá em fluxo único por todos os entes federados. Portanto, é um documento que apresenta elementos de segurança, o que torna a CIN (Carteira de Identidade Nacional digital) um documento seguro.

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Tem acesso fácil. Por ser também digital, o cidadão tem acesso aos serviços com mais agilidade e com menos burocracia. Dentre as inovações, destaca-se o uso do CPF como número da carteira de identidade, em substituição ao anterior número de registro geral (RG).

*A repórter viajou a convite do grupo Esfera Brasil

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