Luciana Gimenez gasta até R$ 60 mil no cartão: como não estourar o limite?

Luciana Gimenez matou a curiosidade dos fãs e falou sobre quanto gasta em seu cartão de crédito, em entrevista ao Podcast da Serasa. A apresentadora falou que tudo varia muito, como para qualquer pessoa, mas que, em caso de viagens, como para Nova York, pode chegar a gastar US$ 10 mil (R$ 60 mil).

Pensando nisso, o UOL separou dicas de como usar bem o cartão, mesmo quando o limite aumenta ou está perto de estourar.

Quanto devo gastar no cartão?

Depende da sua renda e de quanto você gasta com contas que não são pagas no cartão de crédito, como aluguel, condomínio e conta de luz.

Se uma pessoa tem uma renda de R$ 5.000 e as despesas que não estão no cartão ficam em R$ 3.500, ela não pode usar mais de R$ 1.500 mensais no cartão. No caso, portanto, o gasto com cartão não deve ultrapassar 30% da renda, mesmo se o limite for superior a isso.

Defina você mesmo o limite

Estabelecer um valor máximo para as compras é importante para fazer o consumidor pensar duas vezes antes de passar o cartão.

"Antes de sair de casa, já sei que não posso gastar mais de R$ 1.500, no total", pode-se pensar. Ter essa meta significa saber que se, por exemplo, a conta atingir R$ 1.700, algo não vai ser pago e vai entrar, por exemplo, no cheque especial - um perigo.

Muitas operadoras de cartão de crédito oferecem limites que são o dobro ou o triplo do salário do cliente, e não é difícil cair na tentação de gastar mais do que pode.

Quando o cliente quer estourar o limite do cartão de crédito, algumas operadoras recusam a compra, mas outras autorizam o pagamento, cobrando altas taxas adicionais.

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Evite usar o cartão para compras rotineiras

Usar o cartão de crédito para toda e qualquer compra não é uma boa estratégia, de acordo com Lemes. O ideal é evitar usá-lo para fazer compras recorrentes, como supermercado.

O risco é comprometer todo o limite com compras rotineiras. Jogar a conta para o cartão significa só postergar o pagamento.

Quando é bom ter um limite alto?

Limite alto é interessante para comprar bens e serviços e parcelar, sem comprometer tanto o orçamento mensal. Por exemplo, para comprar uma televisão de R$ 3.000 e pagar em dez vezes.

Também é útil para uma viagem cara, que só vai ocorrer daqui a um tempo. A compra antecipada das passagens, mesmo que parcelada em várias vezes, pode garantir preços mais em conta. Até mesmo passeios, ingressos para teatro e bilhetes de trem podem ficar mais baratos caso comprados previamente. E embarcar com tudo já pago é um alívio para o viajante.

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E quando é ruim?

O limite, em si, não faz tanta diferença, o importante é o consumo consciente. O grande problema é que as pessoas abusam.

Outra visão é pensar que o dinheiro disponível no cartão não é seu, mas do banco. Por isso, é preciso cautela no uso.

Se o consumidor está endividado, usar um limite elevado no cartão pode fazer a dívida aumentar, virando uma bola de neve. Caso não pague a fatura do cartão integralmente, o usuário sofre com os juros do rotativo, os mais altos do mercado. O ideal, nesse caso, é não ter o cartão.

Fontes: economista e especialista em finanças pessoais Everton Lopes e especialista em finanças Emerson Lemes

*Com reportagem de março de 2021

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