'Futuros positivos': Fundação Dom Cabral apresenta nova identidade visual

A Fundação Dom Cabral, uma das principais escolas de negócios do país, apresentou hoje (18) sua nova identidade visual. A marca, criada pela consultoria global Design Bridge and Partners, pretende ser 'inovadora e global'.

O que aconteceu

Prestes a completar 50 anos, a Fundação Dom Cabral (FDC), escolas de negócios especializada em educação executiva, tem uma nova identidade visual.

Criada pela consultoria global Design Bridge and Partners, a atualização pretende que a marca seja mais 'moderna, inovadora e global'.

O processo, que incluiu uma série de análises e entrevistas aprofundadas com os parceiros e públicos da FDC, buscou sintetizar a essência da instituição como uma escola 'para quem quer liderar no hoje, futuros positivos'.

Especializada em cursos de MBA, online e presencial, e com uma graduação em Belo Horizonte, a FDC também anuncia a abertura de um novo campus em São Paulo, localizado na Vila Olímpia.

Somos uma escola de negócios que integra educação executiva, acadêmica e social. Usamos a educação como ferramenta para construir o futuro que queremos viver, desenvolvendo líderes capazes de promover a transformação necessária para o progresso sustentável de pessoas, das organizações e da sociedade.
Daniel Aguado, da FDC

O UOL Mídia e Marketing conversou com Aguado, diretor de marketing e comunicação corporativa da FDC, para entender mais sobre o novo momento da instituição. Confira:

Quais seriam os principais objetivos do rebranding da instituição? Passa por buscar um novo público?

Temos uma trajetória de 50 anos. Com isso, vem as delícias e as dores de uma instituição que tem um legado gigantesco. Olhamos com muito cuidado nesse trabalho, até para assegurar que nossa excelência, tradição e credibilidade, atributos vitais para uma instituição no segmento que a gente atua, incorporasse mais inovação.

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Precisamos garantir um entendimento mais unificado do que a Fundação Dom Cabral faz: da formação de executivos, educação executiva, além da área de educação acadêmica muito forte, com programas de mestrado e doutorado, e uma área de educação social sempre atuante.

Esse trabalho consolida e responde a anseios, aos desafios de nos prepararmos para os próximos 50 anos: é um olhar de legado, com um olhar de presente.

As empresas ainda contratam mais pelos diplomas do que pelos 'soft skills', aquelas habilidades mais difíceis de serem mensuradas. Como navegar pelos dois lados hoje?

Daniel Aguado, diretor de marketing e comunicação corporativa da Fundação Dom Cabral
Daniel Aguado, diretor de marketing e comunicação corporativa da Fundação Dom Cabral Imagem: Divulgação

Nossa base, nossa premissa, é o rigor científico. Por outro lado, acho que o mundo está caminhando para uma integração do rigor científico, acadêmico, com a aplicabilidade do dia a dia. O que tentamos reforçar é a questão do resultado consistente: hoje, as pessoas precisam de resultado. E elas vão ver resultado nos investimentos que elas fazem em educação.

As organizações ainda acreditam muito numa formação que tenha mais robustez, que tenha mais solidez. Estamos tentando unir essas histórias. A FDC sempre foi conhecida pelos MBAs e pelos cursos 'in company'. Essa mudança passa por ampliar os públicos da instituição? Torná-la mais real para quem acha que uma formação pela Fundação Dom Cabral não é exequível?

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A gente vem em um trabalho grande de movimento, de expansão do nosso portfólio. Temos os programas de curta duração, os programas customizados para as empresas, temos a graduação em Administração. Temos urgências do mercado, como a aplicação da inteligência artificial nos negócios e as práticas de ESG.

Estamos desconstruindo cases reais, por exemplo. Isso é muito atrativo para um jovem. Assim, a gente vem expandindo esse portfólio, passando por uma ampliação da nossa pós-graduação, que aumentou muito a oferta de programas em EAD, seja ele assíncrono ou não.

Ao realizar uma busca simples sobre um curso de MBA, por exemplo, recebemos uma enxurrada de anúncios dos mais diferentes formatos, em todas as redes sociais e sites que visitamos. Como é lidar com a pulverização do investimento em mídia, que ainda tem o desafio de criar desejo em uma pessoa para que ela decida fazer um curso novo?

Esse é o grande desafio. É o ponto de partida de quando você faz uma reflexão sobre estratégia de branding. Isso ajuda muito nas discussões com a instituição. Eu preciso, primeiro, garantir que a marca seja eficiente. Depois, ela precisa ser coerente e consistente, independentemente da quantidade de coisas que você precise vender.

Não somos um varejo de educação. Isso ainda nos coloca um desafio adicional, porque eu preciso achar as pessoas certas. Vou usar as ferramentas que todo mundo lança mão, como um benefício, melhores condições de pagamento e etc., mas eu tenho que garantir uma abordagem correta na audiência correta.

Temos um mercado em transformação. Precisamos fazer com que ele veja valor no que a gente vai entregar. Também tenho que ter clareza do tempo de compra: um candidato ou uma candidata leva, em média, de 9 meses a um ano para tomar a decisão de entrar no nosso Mestrado profissional. Não adianta eu querer que ele tome essa decisão em uma semana.

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